sábado, 7 de maio de 2011

Bancada evangélica propõe lei para impedir casamento gay em igrejas evangélicas

Proposta visa a evitar ''constrangimentos para a religião'' à luz da decisão do Supremo Tribunal Federal sobre união homoafetiva.

Após o STF reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo, a bancada evangélica quer incluir na legislação um dispositivo para impedir que igrejas sejam obrigadas a celebrar cerimônias de casamento entre homossexuais. Para integrantes do movimento LGBT, a medida visa a tirar o foco da discussão sobre os direitos civis dos homossexuais.

O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), diz que a proposta visa a evitar constrangimentos para a religião. Ele afirma que a intenção é evitar a existência de decisão judicial que obrigue a realização de cerimônia. “Seria bom tornar isso explícito para evitar que algum juiz preconceituoso, atendendo a alguma demanda específica, possa dar uma sentença impondo uma ação dessa a alguma igreja.”

Campos afirmou que em Goiânia houve uma decisão liminar obrigando uma igreja evangélica a realizar casamento de pessoas que não seguiam a igreja e isso poderia acontecer também no caso de homossexuais. A frente presidida por Campos conta com 76 deputados e 3 senadores.

“Desespero.” O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), homossexual, diz que a proposta quer desviar o foco da discussão sobre os direitos civis. “Isso é desespero para jogar a opinião pública contra o direito civil. O direito é público, a fé é privada. Nenhum homossexual quer casar em igreja”, reiterou.

Wyllyse defende a aprovação de uma proposta de emenda constitucional para garantir o direito dos homossexuais ao casamento civil. Com isso, ressalta o parlamentar, as pessoas não precisariam mais recorrer à Justiça para ter direitos como de pensão, hereditariedade, tributários, entre outros.

A bancada evangélica quer esperar o detalhe da decisão do STF para saber a sua abrangência. Evangélico, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirma que é preciso ver qual a extensão do reconhecimento feito pelo Supremo para daí entender quais direitos foram estendidos.

Uma das dúvidas é se a adoção de crianças está ou não no âmbito da decisão. “Ainda tem muito oba-oba. Temos de conhecer o detalhe da decisão, é isso que vai nortear a ação do Congresso. Houve a decisão política do Supremo, mas precisa ver a natureza jurídica disso. O julgamento sequer acabou.”

Fonte: Estadão

A IGREJA E A POLITICA PARTIDÁRIA... Parte I



A política está na vida diária do ser humano, aliás, todos nós somos (políticos) e fazemos política, em outras palavras, já nascemos com a política no sangue. O termo política é derivado do grego antigo politéia), que indicava todos os procedimentos relativos à polis, ou cidade-Estado. Por extensão, poderia significar tanto cidade-estado, quanto sociedade, comunidade, coletividade, (wikipédia). Alistamos aqui alguns tipos de políticas: familiar, escolar, estudantil, sindicalista, comercial, eclesiástica, partidária, etc. Por isso é importante sabermos o tipo de político que somos e o tipo de política que estamos praticando ou desenvolvendo no nosso dia a dia. A política nos leva a caminhos diversos: glória e decepção, dependendo em qual estamos envolvidos.



Devemos lembrar que a política em si, é algo saudável, precisamos dela, sem ela o mundo e o universo não funcionaria. Deus é político e por sermos Sua criação, também somos. O problema é; até que ponto somos o político que Ele gostaria que fôssemos e se desenvolvemos a política que Ele quer que pratiquemos, e surge a grande interrogação ou a pergunta chave: “como a igreja pode contribuir na política partidária?” Sou defensor que a igreja não apenas fale, mas dê sua contribuição na política, agora, precisamos saber quando e como contribuir, para fazer diferença e não ser mais um “partido”! Em decorrência da eleição de maus políticos, a política partidária tem se mostrado muito perniciosa e corrupta. Percebo que grande parte dos políticos partidários, tem sua mente voltada para si mesmo e não para o povo e sua melhoria social. Estão preocupados com suas eleições e vantagens, e por conseguinte, estão dispostos a fazer qualquer tipo de acordo, não se importando, se são corretos ou não.


Sua centralidade está em levar vantagem própria, aproveitando-se de um país como o Brasil, com seus péssimos índices de cultura, educação, saúde, segurança pública, habitação, e a corrupção em crescente. Em meio a essa celeuma, tenho analisado o envolvimento da igreja na política partidária. Observo quanto a igreja, uma certa parte dela, está envolvida nesse mundo pernicioso e infelizmente, tem sido um “desastre e acima de tudo vergonhoso”! Porque desastroso e vergonhoso? Analise comigo: não é verdade que muitas das igrejas e denominações juntamente com seus lideres tem se vendido ao estado, em troca de poder ou na compra de objetos e construção de templos? Não é verdade que muitos líderes têm negociado o voto dos membros de suas igrejas, em nome de um apoio a determinado candidato ou partido, e talvez levando vantagem financeira pessoal?



Não é verdade que muitos líderes, igrejas e suas denominações se uniram novamente ao estado, em nome de apoios escusos e que muitos pastores, estão cuidando mais da causa política, do que das ovelhas, indo contra uma ordem de Jesus: “apascenta minhas ovelhas”(Jo 21.17), e também em nome de um cargo político e com a desculpa de representar e defender as causas dos evangélicos abandonaram a ética Bíblica e cristã? E que muitas denominações são verdadeiros currais eleitoreiros onde os púlpitos, não são mais de exclusividade dos arautos, dos mensageiros do Evangelho, que é o Poder de Deus, mas de políticos cheios de iniqüidades, pregando suas ideologias pessoais, mentirosas e ludibriando o povo? Soube de um episódio, nas eleições de 2008.


Um determinado pastor e igreja apoiavam um dos candidatos a prefeito, e alguém (não sei se foi o pastor ou...) profetizou a eleição do mesmo, recebendo de imediato o valor material em troca da suposta profecia. Resultado, o dito candidato ficou em terceiro lugar. Foi então que o “líder pastor” esbravejou no “púlpito” contra sua igreja, afirmando que os irmãos haviam mudado a vontade de Deus, não votando no seu candidato. O cidadão, chamado de pastor se sentiu traído pelas suas humildes e verdadeiras ovelhas, que graças a Deus não cederam à sua atitude iníqua! E mais, não é verdade que muitos shows, ou encontros evangélicos, chamados por muitos de “avivamento”, onde cantores e pregadores considerados de renome nacional têm sido pagos com o dinheiro público? Dinheiro este, que deveria ser investido em melhorias sociais, mas tem servido para sustento de muitas igrejas, denominações e seus comandantes. É importante trazer à lembrança de todos que a Igreja não tem o direito de pedir ou exigir do estado quaisquer sustento financeiro, e nem o estado deve atender a tais pedidos ou exigências. O estado não tem o dever de sustentar nenhum seguimento religioso.


O estado não administra para um grupo religioso, ainda que este seja a maioria, mas o governo é de todos independente do credo religioso, cor, raça, etnia! O estado tem o dever, a obrigação, a responsabilidade de buscar melhorias para o povo, não se importando se é de classe A, B ou C. O estado deve dar ao povo educação, saúde, segurança, locais de lazer de qualidade! O dinheiro público deve ser investido no e para o povo! É para esse fim que o povo elege seus representantes políticos.



A igreja é sustentada financeiramente pela fidelidade de seus membros, ou de alguém que voluntariamente e livremente deseje ofertar e pronto! Isso é bíblico. Igreja e estado estão separados. Igreja e estado possuem esferas diferentes. A igreja é cidadã deste mundo, e por isso deve sujeição às leis de justiça e de bom senso. Mas quando os seus valores e princípios bíblicos são violados pelo estado, esta deve ser firme na sua convicção de Fé, e tomar as mesmas atitudes dos apóstolos, em Atos 4.19,20 “ Mas Pedro e João responderam: julgai se é justo diante de Deus obedecer aos senhores e não a Deus. Pois não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos.”


A igreja deve entender, que a fidelidade por último é para Deus e Sua Palavra. Nossa pátria mais amada é celestial. Devemos dizer não a interferência do estado no seio da Igreja. Devemos dizer não ao dinheiro publico que é oferecido às igrejas em troca de acordos e cargos políticos. Muitos líderes, infelizmente, têm se envolvido com tais acordos. Sempre estamos sabendo de que verbas públicas são usadas para recuperar igrejas católicas, com a desculpa de que são patrimônio cultural, mas o que se percebe é que são locais de cultos (missas). Isso é contra um principio de um estado leigo. “O estado não deve investir em nenhuma religião nem beneficiar culto algum”. São essas e tantas outras coisas que tornam o envolvimento de grande parte da igreja na política partidária desastroso e vergonhoso! Portanto, entendo e sei como pastor batista, que a igreja do Senhor Jesus não é da direita e nem da esquerda, nem mesmo do centro. É de cima! Seus valores são espirituais e celestiais.



Um cristão brasileiro é antes cidadão do reino do céu, por isso o que norteia a sua vida são os princípios do reino celestial, ao qual a sua vida está subordinada. Deus não é brasileiro e nem tem nacionalidade. Apesar de sermos patriotas, devemos discordar do estado, quando este invade área que não é sua. Somos cidadãos como os demais e não devemos esperar tratamento especial. O poder público ( estado) não pode ser patrocinador de nenhuma religião! Que Deus tenha misericórdia de nós! Que sejamos obedientes à Palavra de Deus: “E não vos conformeis com este mundo (sistema anti-Deus), mais transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).

Pr. Nicomedes Nunes de Souza
Igreja Batista do Quinari
gracabatista18@hotmail.com

segunda-feira, 2 de maio de 2011

E a liturgia assembleiana?


O contexto assembleiano precisa trabalhar a questão litúrgica. Mas o que é liturgia? A palavra vem do grego leitourgía e significa literalmente “função em serviço público”. A liturgia é uma ordem do culto. É todo o conjunto dos elementos e práticas do culto. Mesmo que os alitúrgicos, com um discurso pseudoespiritualizado, digam que os seus cultos são sempre espontâneos e sem ordem prévia, é um grande engodo facilmente contestado pela observação das práticas repetidas desses grupos.

Todas as denominações possuem suas liturgias, e a Assembleia de Deus não foge disso. Na maioria das vezes essas liturgias não são oficializadas, mas a tradição oral segue intacta na passagem do tempo. Algumas práticas litúrgicas devem ser revistas, outras melhoradas e outras até trocadas. O culto sempre deve ter um foco cristocêntrico, nunca antropocêntrico. O objetivo do culto deve ser cultuar a Deus, por mais óbvia que essa frase seja.

Vejamos algumas práticas:


a) As apresentações

Há claros excessos nas apresentações dos convidados, especialmente de pastores. Há muita pompa, com frases do tipo: “Este homem é conhecido por todo o Brasil”, “este meu amigo prega constantemente na sede”, “este pastor já têm cinco DVDs gravados” etc. É um tipo de vaidade misturada com uma bajulação barata e brega. Não serve para um culto cristocêntrico. As apresentações dos convidados devem informar, não bajular, e devem primar pela discrição.

b) Os cânticos do hinário

Como todo liturgia que é engessada pelo formalismo, os cânticos do hinário carecem de essência. Como assim? As letras e as músicas são maravilhosas, mas na maioria das vezes são cantadas sem vida. Os hinos do hinário dificilmente são ensaiados por igrejas que não têm orquestras, ou seja, a maioria. Há muito improviso e é comum que o dirigente do louvor peça que a congregação escolha um hino para ser cantado. Nenhum louvor na igreja, por mais conhecido que seja, deve ser descuidado de um bom ensaio e espírito de adoração.

c) Os recados

Os recados são importantes e necessários, mas é preciso cuidado. O dirigente do culto público deve anotar e passar resumidamente esses recados de eventos ou pedidos de oração. Gastar muito tempo com essa burocracia comunicacional certamente atrapalha um culto cujo foco é a adoração a Deus.

d) Os testemunhos

É bom ouvir testemunhos, mas o culto não pode ser resumido a eles. Os testemunhos devem ser resumidos e não deveriam ser ocupados por muitas pessoas. O testemunho deveria ser ouvido antes, pois é possível que se ouça alguma coisa não agradável, do tipo: “Eu quero agradecer a Deus porque o guarda de trânsito não me multou”! Há também aqueles que querem testemunhar sobre cada eletrodoméstico que a família compra.

As músicas gerais e as pregações merecem um novo post.

Por:




Osama Bin Laden está no inferno?


Americanos questionam se o terrorista será julgado por Deus pelos crimes que cometeu

Diante das notícias sobre a morte de Osama Bin Laden, os americanos começaram a postar no twitter mensagens questionando o que acontecerá com a alma do terrorista. Muitos tuitaram sobre as ideias de Rob Bell que atestam que ninguém será condenado e outros atestavam que ele está no inferno.

Segundo o governo dos EUA, no dia 29 de abril, Obama havia aprovado uma operação para matar Bin Laden. Foi uma missão que exigiu precisão cirúrgica. Detalhes exatos de como o ataque se desdobrou permanecem obscuros.

Mas de acordo com as fontes militares, o mensageiro da Al-Qaeda, seu irmão e um dos filhos de Bi Landen foram mortos e nenhum americano foi ferido. O homem por trás do pior ataque terrorista em solo dos EUA morreu com uma bala na cabeça.

Obama revelou que em agosto passado foi informado da possível localização de Bin Laden.

Bin Laden é considerado o responsável pelos atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington, onde morreram cerca de 3.000 pessoas.

Osama Bin Laden, de 54 anos, era o primeiro na lista dos mais buscados pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos.

Fonte: Gospel Prime

Com informações The Christian Post