terça-feira, 20 de julho de 2010

Agora eu acreditei







Depois d ver este projeto de santinho circulando na net, foi q realmente dei credito a candidatura do pr. Marco feliciano.
E sinceramente sem comentariios.
e vc servo de DEUS o q acha disso?

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Comentario sobre o post abaixo:

Meu DEUS, onde iremos parar.
A igreja do Senhor, está tomando um rumo muito perigoso.
Temos q ter discernimento sobre a vontade de DEUS em certas situações politicas, e principalmente sobre a missão de cada servo nesta terra.

Pastor Marco Feliciano confirma que se candidatará a Deputado Federal. Confira entrevista


Após anunciar que “jamais se rebaixaria” a política, o Pastor Marco Feliciano, do Ministério Tempo de Avivamento, oficializou sua candidatura a Deputado Federal. Marco Feliciano chegou a afirmar anteriormente que estaria sonhando com o Senado um dia e que não havia nada concreto que se candidataria.


Em entrevista Marco Feliciano explicou a mudança de opinião e afirmou querer lutar contra uma conspiração nacional. Segundo o Pastor, este será um Ministério Político. Confira a entrevista na integra:

Quando surgiu a idéia de se tornar um político?

Pr. Marco Feliciano
- No momento em que percebi a dificuldade de pertencer a um grupo contra o qual se conspira e que sofre preconceitos grosseiros. Ser evangélico neste país é motivo de piada, e isto é um absurdo; No momento em que percebi que existe uma trama conspiratória contra o avanço do movimento evangélico brasileiro; No momento que percebi que, como cidadão, formador de opinião, eu poderia dar uma parcela de ajuda, ainda que pequena, aos nossos sonhos e ao povo que sonha como eu; No momento que vi a bancada evangélica ser atingida por crises, como a CPI das ambulâncias. Depois dessa crise a bancada evangélica foi dizimada, afinal nenhum crente queria se envolver e defender os que possivelmente escandalizaram a Nação.

Todavia, no pleito seguinte, de mais de 60 Deputados Federais, nossos representantes caíram para menos de 20, e então sem poder de voto Projetos de Lei como o PL 122 passaram facilmente pela Câmara Federal, e já tramitam no Senado. Ou seja, deixamos de eleger crentes fortes pra elegermos macumbeiros fortes! Isso me revoltou. Em novembro, quando estourou o último escândalo em Brasília, mais uma vez a mídia quis mostrar que entre os culpados havia um EVANGELICO. Foram dezenas os acusados, mas só sabemos a religião de um evangélico. A mensagem subliminar era para minar a mente do povo evangélico a não votarem nos seus irmãos. Por isso resolvi me tornar um político.

O que você acha da Política no Brasil?

Pr. Marco Feliciano - É triste saber que nossa política está marginalizada. Nossos filhos não acreditam na política porque os políticos têm fama de serem ladrões. Ser político nesse país é tornar-se alvo de chacotas, perseguições e ridicularizações. Mas é preciso mudar! Mudarmos esse quadro, esse pensamento, afinal, como cristãos que cremos no poder da palavra, cada dia que dizemos: A POLITICA DO BRASIL É PODRE, ela realmente pode se tornar cada vez mais podre. Precisamos recuperar o prestígio, o respeito e a unção profética sobre o governo, afinal, está escrito: TODA AUTORIDADE É POR DEUS CONSTITUÍDA. (Romanos 13:1)

Qual a sua expectativa agora em um novo ministério, o político?

Pr. Marco Feliciano – Você disse com muita propriedade: MINISTÉRIO POLITICO. O profeta do velho testamento era a “consciência política” do reino. Não serei leviano, sei absolutamente que serei um entre centenas, e caso Deus me conceda chegar lá, enfrentarei muita dificuldade, mas creio que se o Senhor se aprouver de mim, ELE pode criar um mecanismo divino pra que essa voz aqui possa ser ouvida como representação dos anseios do povo. Eu creio na direção divina. É um novo mundo, misterioso pra mim, estranho e perigoso, mas sempre gostei de desafios, sou corajoso! Vou lutar.

Qual será a base de seu trabalho?

Pastor Marco Feliciano – A princípio ter acesso as leis que ferem a base da sociedade, ou seja, a família, e sabendo o que se passa nesse assunto, diretamente estará envolvido o assunto IGREJA, pois a base da igreja também é a família. Quero tomar conhecimento sobre as leis do Meio Ambiente, onde se enquadra a Lei do “Psiu”, que faz com que igrejas sejam lacradas arbitrariamente por causa das denuncias feitas por vizinhos. Se possível, queremos reavaliá-la e reinterpretá-la. É conhecido de alguns que caminham pelo Congresso projetos de lei que envolvem a arrecadação financeira da igreja, onde querem tributar o dízimo, ofertas e doações. Ou seja, retirar uma porcentagem da receita da igreja, e para tanto, levar os fiéis a depositarem em agências bancárias tais doações, inibindo-os a entregarem na igreja. Também a pior de todas as leis, o PL. 122, que fere de maneira grotesca a SANTIDADE DA IGREJA, levando, caso seja aprovada, líderes evangélicos a tomarem decisões que podem destruir a santidade da igreja, ou levá-los direto a uma prisão, por terem sido “preconceituosos”. Portanto, minha base de trabalho será junto com a bancada evangélica, que, se Deus permitir, será grande, forte e atuante. Blindaremos politicamente aquela que nos elegeu, A IGREJA. Também tenho projetos para a família, no sentido de tentarmos criar uma maneira menos burocrática para adoção de crianças que ficam sem família por serem órfãs, pois os que as querem esbarram em penosa burocracia.

O que a Igreja Brasileira pode esperar com sua eleição?

Pr. Marco Feliciano – Uma voz corajosa, verdadeira e profética na Câmara Federal. Sei que políticos fazem promessas arrogantes, mas quero que me entendam, só farei duas promessas aqui, a primeira: NAO ENVERGONHAR MEU SALVADOR NEM A IGREJA QUE ACREDITOU EM MIM, E COM SEU VOTO ME “UNGIU” COMO AUTORIDADE LEGISLATIVA; e segundo: estarei político, mas serei PARA SEMPRE UM UNGIDO, SEREI PASTOR ATÉ MINHA MORTE OU ATÉ A VOLTA DO MEU SALVADOR.

Como administrará sua vida pastoral e política?

Pr. Marco Feliciano – Tenho uma equipe, discípulos que me representam muito bem. Serão três dias de trabalho em Brasília, além claro de todo o trabalho de base, nos municípios, portanto, sobram quatro dias para que eu me divida entre família, igreja e congressos. Sou jovem, tenho vigor e disposição e com a ajuda do meigo Espírito Santo, acredito, darei conta.

Não tem medo de se corromper?

Pr. Marco Feliciano – A corrupção está aliada ao caráter. Uns são corrompíveis, outros não. Medo? Não, posso ter medo daquilo que nunca aceitei, não aceito hoje e não aceitarei amanhã. Vigilância sempre!

O senhor espera por resistências entre pastores e convenções?

Pastor Marco Feliciano – Naturalmente. Até porque tudo que faço é sempre muito vigiado. Existem candidatos que são apoiados por pastores e suas devidas convenções, e como sempre caminhei sozinho, minha luta será grande. Não tenho apoio de muitos pastores, vou contar com o carinho da Igreja que sempre ora por mim e me defende quando possível. Não tenho púlpitos pra me apoiar, tampouco dinheiro pra fazer uma campanha num estado tão grande como São Paulo. Sendo assim, contarei com a ajuda de voluntários que acreditam no meu trabalho, com jovens sonhadores como eu, que me emprestarão por estes três meses, seus corações, seus veículos, suas horas, para juntos partirmos para o corpo-a-corpo nas ruas. Como já disse, não tenho os púlpitos, mas na calçada da igreja ou na rua podemos trabalhar, buscando votos e buscando o convencimento da população.

O que o povo pode esperar do Dep. Marco Feliciano?

Pr. Marco Feliciano – Podem esperar total comprometimento com a causa da Igreja e com o atendimento aos mais necessitados. E disso eu entendo, já que fui um menino nascido num vale, cuja mãe pedia esmola na rua pra dar-lhe de comer, que engraxou sapatos, trabalhou na lavoura, filho de mãe solteira, ex-drogalito, e que lutou contra os preconceitos sociais. Sou uma pessoa que, com a ajuda de Jesus Cristo, venceu na vida e ajudou na mudança da vida de milhões de pessoas nas mais de 1.600 cidades brasileiras onde preguei pessoalmente, nos mais de 60 países do mundo que de igual forma ministrei uma palavra e ajudei a erguer do cemitério os sonhos de inumerável quantidade de pessoas.

E é essa experiência que quero levar às pessoas, as lições de vida de uma pessoa que escreveu diversos livros, que foi para a TV brasileira em Rede Nacional, sem apoio de nenhuma organização ou denominação, que tem um site com mais de 11 milhões de visitas, ou seja, que recebeu a ajuda de Jesus, que reverteu uma história que tinha tudo pra dar errado, e a transformou em uma história de sucesso. Podem esperar que usarei essa graça, esse talento e esse carisma pra honrar nossa fé, engrandecer o nome do nosso Salvador, e usar o direito de cidadania para lutar por um país onde as classes sejam mais iguais, onde haja menos crimes, onde haja mais esperança e fazer com que o Governo do Justo, explanado em Provérbios 29:2, exista! Afinal, QUANDO O JUSTO GOVERNA, O POVO SE ALEGRA! E mais, pode parecer utopia, mas vou lutar para que em breve, ao ligarmos o programa de rádio “Hora do Brasil”, e ao ouvirmos um jornalista dizer “COM A PALAVRA SUA EXCELENCIA O PRESIDENTE DA REPUBLICA BRASILEIRA”, possamos ser agraciados com as seguintes palavras do presidente: “SAÚDO OS COMPATRIOTAS BRASILEIROS COM A PAZ DO SENHOR!”

Fonte: Gospel Prime / Gospel+

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Criticar pastores é errado?

Uma situação a ser observada e que na maioria das vezes passa por despercebida, é a nomenclatura que os chamados “pastores” querem utilizar sobre as ovelhas para preenchimento de seu ego, qual seja, serem chamados de “LÍDERES”…

Em relato algum das Sagradas Escrituras, em especial através da nova Aliança que Jesus cumpriu na cruz do Calvário, em o Novo Testamento que, em síntese, é o espelho da igreja atual, jamais encontramos um só versículo que designa tal terminologia, “LÍDER”…

Por relatos das Sagradas Escrituras, deparamos como nosso irmão Pedro em sua primeira epístola, capítulo 5, versículos de 1 a 4, onde em humildade, dá os desígnios do “verdadeiro homem de Deus”:

“Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho”.

Portanto, um verdadeiro pastor, apascenta, cuida, ama, dá exemplo…

... um verdadeiro líder, chefia, tem dominação baseada no prestígio pessoal.

Pois bem, aos pastores (presbíteros, bispos), se estes errarem, não há impedimento algum por vontade divina, que não devemos apontar os erros, antes pelo contrário, “aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor” [1Timóteo 5.20];

E, é neste sentido que Paulo repreende a Pedro na presença de todos [Gálatas 2.11-14].

Todos têm o conhecimento que a critica ensina a melhorar uma pessoa, a refletir quanto aos atos, ações, porquanto, aquele que não aceita critica não é apto a conduzir o rebanho do Senhor!

Infelizmente, muitos pastores interpretando versículos bíblicos a seu bel prazer e conveniência, transmitem este ensinamento que não devem ser criticados, e muitos engolem isto e se calam diante os erros pastorais...

Em outro sentido, a linguagem que muitos pastores transmitem é a do medo!

Sem nos esquecer da tão famosa afirmação: pastores são “ungidos do Senhor”... e por que seus defensores dizem que só Deus poderá julgá-los?

Esses homens (que alguns numa insanidade bíblica os chamam de “ungidos de Deus”) estão acima da lei de Deus?

É urgente e primordial um “basta” e parar com essa atitude de achar que homens que pregam o evangelho são melhores que os outros!

Todos somos seres humanos e sujeitos a erros e acertos; ser pastor não coloca ninguém acima do bem ou do mal.

Muitos, mas muitos, não têm capacidade de ter autoridade pela verdade do que dizem e vivem, então empurram certa “autoridade” garganta abaixo de seus discípulos em forma de ameaças usando pretextos bíblicos sem sentido, pois que, a verdadeira “autoridade” somente é a Jesus!

Nada pode calar a voz da justiça, porque “nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto.” [Marcos 4.22].

fonte: jesusmaioramor.blogspot.com

sábado, 10 de julho de 2010

Fotos do Seminário de Ciencias Biblicas


Na manha deste sabado dia 10 de Jullho, as explanações do Seminario de Ciências Biblicas. O tema algo bem interessanto, a Historia da Biblia até seus formatos digitais.O avanço das formas de escritas do livro, pesquisas e traduções. É Imprecionante o conteudo que foi trabalhado até chegar o que nós temos até hoje, essa biblia bonitinha que muitos usam só como indumentaria.

Outra palestra foi sobre a interpretação da biblia para o homem de hoje, pelo pr. laécio. Neste assunto, foi abordado as formas de interpretação e entendimento da palavra de DEUS. Inclusive o palestrante se referiu aos erros que a igreja geralmente comete com a falta de sabedoria no ora de interpratar as escrituras. E precisamos ter claro a TRIADE REVELATORIA DA PALAVRA DE DEUS, que consiste em REVELAÇÃO, INSPIRAÇÃO E ILUMINÇÃO.

Nesta tarde agora estamos assistindo a palestra sobre a Palavra ao longo da estoria.A imprensão da biblia e outros.
Apartir deste sabado as igrejas do nosso EStado abraçam um desafio de escrever a biblia manuscrita para impressão.O tempo estimado é que em 1 ano sseja concluido este projeto.


amém... vamos crescer na graça e no conhecimento de cristo
abç irmãos

Fim de semana movimentado


Bom dia pessoas...

depois de uma semana movimentada e muitos afazeres no secular e também no ministerial desde sexta feira, estamos participando do SEMINARIO DE CI~ENCIAS BIBLICAS, oferecido pela SBB.

Nunca o ACRE sediu um evento como este, temos como palestrantes Rev. Dr. Ernaní Walter, Pr. Altair Germano, Pr. Laércio Dornas, pessoas que realmente entendem do estudo biblico no Brasil.

Bem agora a palestra já vai começar logo logo eu posto algumas fotos para os amados amigos internautas.

abçs e até mais..

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Brasil sem Hexa!

Pensei que tinha passado, mais nesta segunda feira, a conversa que encontrei pelas ruas da cidade continuou sendo a derrota do BRASIL.

Lendo sobre O assunto na internet achei este material interessante, do site O GALILEO.

A pergunta que não quer calar: PORQUE NÃO DEU PARA O BRASIL.

te convido a ler a materia:


Evangélicos na Seleção: Por que Deus não abençoou?

No primeiro jogo, de verdade, a seleção brasileira sucumbiu, e sem tardar surgem os fabricantes de vilões, onde uns elegem Dunga- que já foi bode expiatório na Copa da Itália em 90-, outros nomeiam Felipe Melo como o Dunga hodierno.

É factual que o técnico brasileiro é um mar de coerência e nem uma gota de ousadia, teimou desde a convocação até o fim, e morreu abraçado com sua convicção. Ricardo Teixeira, o poderoso chefão, que está há mais tempo no poder do que Fidel ditando em Cuba, nada pode fazer, pois havia dado plenos poderes ao técnico o qual teve a missão de apagar a imagem fanfarrônica que ficara em 2006.

O evangélico Felipe Melo evidenciou estar bastante fora do eixo emocional, até aí nenhuma novidade, já que havia colecionado 20 cartões amarelos na temporada pela Juve, e o ainda pior cartão no amistoso realizado dias antes do início da copa contra a fortíssima seleção do Zimbabwe.

A estrutura psicológica instintiva, de garra animal dunguística, estava mais do que impressa em todos os jogadores e de maneira emblemática culminou na tão malfadada expulsão do Felipe num verdadeiro Melo-drama canarinho.

Porém quando algo está ruim, lembre-se: Pode ficar pior.

Nesse caso, a declaração posterior do nosso irmão: “Foi um lance normal, não dei soco, não cuspi. Se fosse maldade poderia quebrar a perna do Robben, tenho força suficiente pra isso”.

Ora, para ser expulso é preciso quebrar uma perna?

E o fato de essa ser quase que uma Seleção Evangélica?

Por que Deus não honrou aos homens de fé que lá estavam? Afinal somos mais que vencedores.

Dunga -em leitura labial feita pelo ‘Fantástico’- disse: Ô meu Deus, me ajuda!

Lembro-me de 94, onde muitos evangélicos diziam que o Brasil foi tetra, pois o budista Roberto Baggio bateu o ultimo pênalti contra o evangélico Taffarel.

Deixemos de meninice Gospel meu povo.

Deus não entra em campo, se entrasse evidentemente não tinha pra ninguém, pois bate um bolão, contudo lá está tão somente em razão do atributo de sua onipresença.

Deus não deu a taça aos nossos irmãos, simplesmente porque ‘Pessoas são mais importantes que coisas’.

Sabiamente assim é também com cada um de nós quando pedimos “Bênçãos” e não somos atendidos. O compromisso que Deus tem é com a transformação da nossa vida para o aPERFEIçoamento, sendo que, o ser humano desenvolveu a capacidade de aprender muito mais com a dificuldade do que quando tudo vai bem, por causa da dureza do coração e pecado, desde a queda adâmica.

Não há duvida alguma que nossos irmãos foram abençoados por Deus, que lhes deu a oportunidade de aprenderem tantas coisas para o crescimento. Se assim foi com todos os homens de Deus, porque não haveria de continuar a ser?

Afinal, quando tudo lhe parecer perdido é chegada a hora de receber algo muito mais real:

O troféu da benção da experiência.



Por Carlos Lima - O GalileO

Brasil sem Hexa!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Reflexão


Materialismo na Igreja

Paulo diz que o amor ao dinheiro é raiz de todos os males (1Tm 6.10). Diz que aqueles que quiseram se enriquecer caíram em laços e ciladas. A vontade de Deus é que tenhamos o necessário para viver, e que estejamos tranqüilos e confiantes nele para o nosso sustento (Mt 6.33).

A igreja, durante a sua história, envolveu-se com as riquezas deste mundo de tal forma que tem impedido o verdadeiro estabelecimento do Reino de Deus. O que geralmente ocorre é que em alguns grupos a grande quantidade de riquezas ocupa o tempo e o coração de seus líderes, ao mesmo tempo que em outros a falta de dinheiro gera intranqüilidade a ponto de levar seus obreiros a se envolverem no serviço secular.

Tanto num caso como noutro, os líderes acabam não dando tempo suficiente a Deus, e nem a devida assistência à igreja, que se torna debilitada e doente espiritualmente, e conseqüentemente também não contribui bem financeiramente. Desta forma, um círculo vicioso se instala: o obreiro intranqüilo não oferece boa assistência; um povo mal assistido não contribui!

Obviamente não temos pretensão de esgotar o assunto, que é extenso, mas queremos abordar algumas questões fundamentais, sem medo de tocar naquilo que está abaixo da superfície. Uma Igreja Comprometida Com o Poder Financeiro

A Igreja Católica, na Idade Média, chegou a concorrer com as maiores fortunas da época. Possuía riquezas de tal magnitude que dominava vidas de reis e imperadores. Essas riquezas eram adquiridas de diversas formas: vendas de indulgências; conquistas feitas durante as Cruzadas; posse das terras de pessoas amaldiçoadas por ela... (isso era mais comum do que se pensa).

As grandes catedrais construídas a partir do século XI vieram de uma crença que situava a presença de Deus nos edifícios: Deus estava nos grandes templos, e quem ajudasse a construir acumulava certos créditos diante dele, pois estavam construindo "a casa de Deus". Os sacerdotes se colocaram como representantes de Deus na terra, e isso ao ponto de ter poder de vida e morte sobre as pessoas. A separação entre clero e leigo foi acentuada de forma muito profunda.

A Semente Perversa Continua

Nos nossos dias essa restauração deve se aprofundar, pois a herança que recebemos de nossos pais desceu muito fundo em nossos hábitos religiosos e em nossa formação. Muitos protestantes e evangélicos condenam os excessos e desvios da Igreja Católica, enquanto continuam cegos às práticas e motivações que movem seus próprios ministérios e movimentos.

A área de finanças da igreja foi tocada somente em sua superfície, assim como outras áreas tais como: a forma de culto, a adoração individual, o cuidado das ovelhas, e o discipulado. O Senhor quer nos levar para seus padrões, para uma restauração de todas as coisas anunciadas pela boca de seus santos profetas (At 3.19-21). O que aconteceu com a humanidade é que ela foi mergulhada num materialismo insano que domina toda sua forma de vida, suas ações, e seus ideais, e isso não deixou os cristãos ilesos.

A igreja assumiu uma mentalidade materialista de tal forma que sua maneira de agir não tem muita diferença dos padrões e alvos do mundo sem Deus. Seus cultos, seus ideais, sua forma de administração dos recursos — tudo está marcado pelo materialismo.

O Que é Realmente Sólido e Permanente?

O que é materialismo?

É uma forma de pensar, segundo a qual as coisas espirituais são abstratas, difusas e sem base, e as naturais são concretas e dignas de confiança. Porém, a Bíblia ensina diferente.

"Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas" (2 Co 4.18).

A maior parte da vida humana é dedicada à busca das coisas temporais como se fossem eternas. Entretanto, todas as coisas da terra estão se desgastando minuto a minuto e somente não o percebemos porque estamos na mesma dimensão e na mesma velocidade dessas coisas.

Se pudéssemos aumentar a velocidade, como se faz com os filmes, poderíamos ver as coisas que valorizamos apodrecerem e se tornarem em pó. Essas coisas são, por causa disso, abstratas no contexto espiritual e eterno, e não podemos nos basear nelas por serem de tão pouca duração. A eternidade e as coisas relacionadas a ela são concretas por sua duração e confiabilidade.

O materialismo invadiu a vida da igreja e até sua doutrina e expectativa escatológica, pois a visão da eternidade futura está carregada de cobiça material. Os crentes são encorajados a esperarem as mesmas coisas que buscam aqui, como amplas moradias (mansões), ruas bem pavimentadas (de ouro), e constante lazer e descanso.

Nossos pais nos passaram a visão de que sua grande expectativa era a glória da presença de Deus. Ansiavam por estar com o Senhor. As figuras que a Bíblia mostra apontam para realidades espirituais, alegorias, pois como se explica sete espíritos de Deus, mar de vidro, quatro seres viventes com olhos por diante e por detrás, com semelhança de leão, novilho, homem, e águia, e outras semelhantes?

Não pretendo interpretar essas coisas. Pretendo somente trazer à lembrança verdades valorizadas pelos que viveram antes de nós e que foram estabelecidas como referência para a igreja de hoje.

Cristãos como aqueles enumerados em Hebreus 11. Homens e mulheres que descobriram riquezas espirituais em Deus, e que por causa dessa descoberta desprezaram as coisas desse mundo, morando em cavernas, sendo perseguidos, vestindo-se de peles de animais, vendo o invisível, vivendo muito acima da maior dignidade desse mundo.

O Que Estamos Buscando?

Hoje muitos buscam na igreja a solução de problemas terrenos, e lutam pelo pão que perece, sem experimentar o contentamento por ter o que comer, o que beber e o que vestir.

Os alvos são ligados ao TER e não ao SER, como se o ter constituísse a vida do homem.

Estamos envolvidos por uma teia de propaganda de insegurança no futuro, e por isso nos mergulhamos numa busca inglória por bens materiais como se estes fossem confiáveis e nos trouxessem segurança.

A proposta do Senhor para nós é que, pelo fato de não sabermos o que nos espera, devemos lançar nosso pão sobre as águas e então, depois de muitos dias o recolheremos (Ec 11.1). Isso mostra que a forma de Deus agir é completamente diferente do pensamento do homem. Quando um pão cai nas águas derrete e é impossível recolhê-lo após algum tempo, muito menos depois de muitos dias. Deus apela para a nossa fé nele, no seu suprimento, nos seus milagres. Ele diz também que devemos "repartir com sete e ainda com oito, porque não sabes que mal sobrevirá à terra". Que diferente da mentalidade humana!

O povo cristão está sendo enganado, em grande parte, por um evangelho que anuncia BOAS COISAS e não BOAS NOVAS. Anuncia a busca da satisfação do coração, sem levar a experimentar o poder transformador da cruz de Cristo.

O Modelo de Jesus ou o Modelo das Empresas?

Os modelos de igreja hoje, em grande parte, são diferentes da igreja do livro dos Atos. O povo era ensinado a dar generosamente, servindo aos necessitados. Hoje o ensino é que ser rico é sinal da bênção de Deus e ser pobre é sinal de maldição.

De acordo com os padrões atuais o próprio Jesus teria dificuldade em ser pastor de algumas igrejas. O atual padrão de sucesso no ministério é estabelecido por três fatores: número de crentes, construção de prédios e saldo bancário. Quando um pastor tem um grupo pequeno e faz esse grupo crescer, ele é considerado relativamente bem-sucedido. Se construir novos prédios é um realizador. Se faz o saldo bancário subir, é bom administrador.

Creio que essas medidas são boas para empresas, pois apontam para uma realização natural e comercial. Se a empresa aumenta seu número de empregados, seus lucros e seu patrimônio, então podemos dizer que é uma empresa bem-sucedida. No entanto, não vejo como aplicar essas medidas para a igreja, pois o nosso modelo é o Senhor Jesus no seu ministério aqui na terra, e em nenhum momento o vemos preocupado com essas coisas.

Quantos seguidores o Senhor Jesus tinha? Não podemos contar na hora da distribuição dos pães. Somente devemos contar os discípulos, pois é nas horas de agonia que se revela o irmão e não nas horas de festa. Na cruz estava somente um discípulo!

Como eram as finanças de Jesus? Ele nasceu em um lugar que não era seu. Tinha uma profissão bem simples e usou um jumento emprestado na sua entrada em Jerusalém. Vestia-se com roupas doadas e fez um milagre para pagar o imposto. Para concluir, o tesoureiro era ladrão!

Quantos templos Jesus edificou? Quando foi levado por seus seguidores para que pudesse admirar as construções do Templo, falou em derrubar!

Se ele se apresentasse em algumas denominações com o intuito de se tornar pastor, certamente seria rejeitado. Definitivamente, seu padrão não condiz com alguns modelos de igreja que temos hoje.

Precisamos acordar!

Precisamos transformar-nos pela renovação do nosso entendimento, sob pena de ter as nossas obras rejeitadas pelo Senhor por completa incompatibilidade entre a sua planta, e o que nós estamos fazendo.

O Senhor somente vai encher de glória o que for construído segundo a planta dele. A sua presença somente vai ocupar aquilo que estiver de acordo com o modelo que ele apresentou, e não segundo os projetos que se parecem conosco.

José Jamê Nobre
Fonte: Adorar.net

EBD - JOVENS


Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas Mestre
Produzidos pelo Setor de Educação Cristã

Subsídios extras para a lição O Ministério Profético na Bíblia,
a voz de Deus na Terra

3º trimestre/2010



Lição 01 - O Ministério Profético no Antigo Testamento



Leitura Bíblica em Classe
Números 11.24-29


I. O início do ministério dos profetas
II. O profeta
III. O ministério


Conclusão

O MINISTÉRIO PROFÉTICO EM O ANTIGO TESTAMENTO

Prezado professor, vamos iniciar um novo trimestre em Lições Bíblicas. O tema desse trimestre é “O Ministério Profético na Bíblia, A voz de Deus na Terra”. O objetivo principal desse tema é percorrer toda a Bíblia a fim de descortinar os desdobramentos e implicações do ministério profético nela. Professor, é urgente que a Igreja esteja pronta a conhecer, compreender e discernir quem, de fato, é verdadeiro profeta.

A abordagem de alguns temas é inédita. Por exemplo, veremos como os profetas lidavam com questões de cunho social e político no exercício de seus ministérios e o que isso tem a ver com a igreja; a presença do misticismo em um confronto direto com a verdadeira profecia; a diferença entre dom minesterial de profeta e o dom de profecia (Ef 4.11); qual é a missão profética da Igreja? São temas que edificarão a sua vida a de seus alunos.

O profeta e o seu ministério

O termo profeta é derivado do grego prophetes, “aquele que fala sobre aquilo que está porvir, um proclamador ou intérprete da revelação divina. Esse termo refere-se àquele que age como porta-voz de um superior. Pode, também, ser utilizado como sinônimo de “vidente” ou “pessoa inspirada” (Os 9.7; 1 Sm 9.9). O termo hebraico para profeta é nabi’ cujo o significado etimológico mostra uma força de autoridade representativa . Em Deuteronômio 1.18b Deus afirma que o profeta [nabi’] declarará tudo que Ele ordenar. Em Êxodo 7.1 nabi’ [profeta] tem o mesmo valor semântico de representação de autoridade. Em outras passagens como Êxodo 4.15,16; Jeremias 1.17a; 15.19; a palavra nabi’ [profeta] aparece no contexto de um mensageiro que fala em nome de um superior.

O ministério de profeta tem seu início em Moisés com a manisfestação clara do exercício profético no arraial israelita (Nm 11.25,26). A concepção da instituição divina de ministério profético é ratificada em Deuteronômio 18.9-22, onde a contraposição entre profeta e prognosticadores (encantadores, mágico, etc.) é feita com a promessa do surgimento do grande profeta em Israel (vv. 15-22): Jesus Cristo (At 7.37,38).

No período monárquico, em Israel, aparecia a primeira escola de profetas (1 Sm 10.5,10). Isso introduz o papel importante que o profeta exerceria no período monárquico. Ele seria consultado pelos os reis como representantes de Deus para com o povo. Este profeta falaria ao rei através dos oráculos. Esse período para os profetas, em Israel, é marcado por respeito e reverência por parte da nobreza e do povo (1 Sm 16.4,5).

No período da monarquia dividida, surge o então conhecido movimento de profetas em Israel que tecnicamente, em Teologia, é chamado de Profetismo. Esse movimento tinha o objetivo de restaurar o monoteísmo hebreu. Os profetas desse período combatiam a idolatria, denunciavam as injustiças sociais, proclamavam o Dia do Senhor com o objetivo de reacender a esperança messiânica no povo. Esse movimento iniciou em Amós encerrando, cronologicamente com Malaquias. Esse período, diferentemente do anterior, caracterizado pelo sofrimento e marginalização que os profetas eram condicionados a passar. De homens dignos de reverência passaram, os profetas, a homens “dignos” de tratamentos mais baixos possíveis. Isso porque a mensagem de tais profetas ia de encontro aos interesses escusos das lideranças religiosas e políticas de Israel e Judá (Hb 11.36-38).

Professor, faça esse mapeamento a fim de introduzir os dados essenciais para compreender o início e o propósito do ministério profético em Israel no período do Antigo Testamento. Boa Aula!

Referência Bibliográfica

Dicionário Wycliffe. Rio de Janeiro, CPAD.
ANDRADE, Claudionor de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro, CPAD.