sábado, 17 de novembro de 2012

AS ÁRVORES SOMOS NÓS

Restaurando Árvores


 
 
 
 
“Bendito o homem que confia no Senhor e cuja confiança é o Senhor. Porque será como a árvore plantada junto às águas que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga nem deixa de dar fruto” Jr. 17:8.

As árvores boas, que dão frutos em todas as estações são os filhos de Deus, lavados e remidos no sangue do Cordeiro. Homens que perseveram na fé e não perdem o alvo da salvação em tempos de “abundância ou sequidão”. Estão constantemente estendendo as raízes em “direção ao ribeiro”.

O homem nasce árvore má, longe do Ribeiro. Sem Ribeiro, não há raízes profundas não há beleza nem vida. È assim a vida do homem sem salvação, sem Deus no coração. É como uma terra seca que não sustenta pomares.
Desde o principio da criação Deus plantou árvores junto a ribeiros: “E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços” Gn 2:10. Homens precisam “beber do Ribeiro” para se manterem vivos e frutíferos. Não existe renovo de galhos, folhas, profundidade de raízes se não existir água. Cristo o Ribeiro, nós as árvores.

Árvores boas precisam de podas, cuidados para não se tornarem fracas e inúteis. É por essa razão que especialistas recomendam alguns cuidados para manter árvores saudáveis:

“Não basta a poda para revigorar e equilibrar árvores envelhecidas, esgotadas e desequilibradas”. Nestes casos, devem empregar-se adubos e, em certos casos, fazer regas. Os ramos mal inseridos, deformados, velhos, empastados, sobrepostos e os ladrões, devem em muitos casos ser suprimidos ou atarracados. A intensidade da poda será função da tendência própria da espécie e da variedade. “As árvores bem podadas podem resistir melhor a certas doenças, por a sua copa ficar mais bem arejada e iluminada.”

Conclusão:

Árvores más podem se tornar boas ao serem replantadas junto ao Ribeiro que é Cristo. São os homens destinados à morte eterna que escolhem nascer de novo confessando Jesus como Senhor e Salvador. As raízes se estendem para o Ribeiro e o que era morto revive: “Deus nos gera novamente para uma viva esperança em Cristo Jesus” I Pedro 1:3.

As árvores boas, são os filhos do Reino descritos no inicio do estudo, precisam de “podas, adubos e chuvas”. A árvore não faz força para se manter saudável, o agricultor se encarrega de podar, arar, adubar e regar. Também não faz força para aprofundar as raízes, ela segue o caminho das águas, vai buscá-la. Deus é uma espécie de agricultor que nos transforma na medida em que nos entregamos a Ele. Através de Sua graça Redentora Ele permanece cuidando de nós por todos os dias até o dia em que de árvore terrena, passemos à árvore celestial: “


Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo” Fp 1:6.
 
 
 
 

Autor: Wilma Rejane

SEJA TRANSFORMADO!

O Que Fazer Para Ser Transformado?


A vontade de transformação em si já externa certa mudança no ser. É quando nos inquietamos com a vida que surgem as indagações e a necessidade de respostas a nos desvendar novos caminhos. A transformação verdadeira ocorre de dentro para fora, ela faz uma reviravolta na alma que percorre lugares antes desconhecidos. E essa novidade que chega por vias espirituais só renasce quando ocorre o arrependimento, simbolizado tão perfeitamente no batismo por imersão e emersão: mergulhar e ressurgir nas águas.

A etimologia da palavra Batismo comporta também a inteira simbologia da ação de sepultar um morto "baptizein" = mergulhar, imergir. Sepultado na imersão (mergulho nas águas) e renascido na emersão ( retornar à vida). 
 
"Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade, te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus." João 3:3-5

O novo nascimento, simbolizado no batismo, é o encontro da alma com o Criador com Aquele que nos redime, limpa, perdoa, salva e liberta para uma viva esperança. Não é um encontro superficial, mas de entrega. Confiamos nossa vida ao Pai para que Ele passe a dirigir nossa vida como filhos, de fato. Herdeiros oficiais do testamento cumprido na Cruz do calvário que de forma sobrenatural traz beneficiários os que reconhecem Cristo como Salvador e Senhor. Em simbologia: recebemos um seguro através da morte e ressurreição de Cristo. O prêmio é a vida Eterna com Ele.

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 6:23


Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que segundo a sua misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança,mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. I Pedro 1:3.

O novo nascimento é obra do Espírito Santo de Deus. Ao buscarmos a Deus com todo nosso coração, Ele se revela a nós. Isso é feito de forma muito simples. Na oração intensa e sincera, realizada de forma solitária, ou em grupo. No conhecimento da Palavra de Deus: ler e ouvir. A Palavra de Deus em Si é suficiente para conduzir e sustentar a todo e qualquer homem que em ato de humildade e reconhecimento dos pecados se entrega a Cristo para ser transformado.


Disse-lhe Jesus: Eu sou O caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6

Jesus é o Único intercessor dos homens diante de Deus. Além dele, não existe nenhum outro. Ele é o Único caminho pelo qual os homens recebem essa transformação para nova e eterna vida.


Nova Vida em versos Bíblicos:

I. O que significa ser transformado?

- Arrepender-se e crêr no Evangelho (Mc 1.15); 

- Receber o Evangelho do reino de Deus (Lc 4.43);
- Crucifica o velho homem (Rm 6.6);
- Nascer de novo (Jo 3.3);
- Não permanecer nas trevas (Jo 12.46)

II. Como alcançar a transformação?

- Transformai-vos pela renovação da vossa mente (v. 2);
- Pela lavagem da regeneração (Tt 3.5);
- Nascer da água e do Espírito (Jo 3.5);
- Através da graça (2Tm 1.9);

III. Efeitos da transformação da vida

- Oferece o corpo em sacrifício a Deus (v. 1);
- Conhece a vontade de Deus (v. 2);
- Não fica conformado com este século (v. 2);
- Vitória sobre o mundo (1Jo 5.4);
- Subirá para o reino celestial (2Tm 4.18);

É de fundamental importância que os novos convertidos procurem se congregar em uma igreja que preze pelo ensino da Palavra de Deus. Entre outras coisas, a comunhão com os irmãos produz consolo e crescimento.


Deus abençoe sua vida, sua nova vida! 








|  Autor: Wilma Rejane

sábado, 10 de novembro de 2012

DEUS É ROMÂNTICO


OPINIÃO: MOVIMENTO CRISTÃO PELA RESTAURAÇÃO DO BRASIL




Abrace esta causa, levante esta bandeira!

A defesa da vida desde o ventre materno é uma questão de promoção da dignidade humana, e reconhecimento de que a felicidade não deve ser um privilégio de uns em detrimento de outros, mas um direito universal que enobrece o espírito democrático de um povo.
A defesa da família cristã representa a esperança de uma sociedade saudável, equilibrada e próspera. Uma questão de honra de uma nação que tem 90% do seu povo que professa o cristianismo como referência de orientação e práxis na construção de uma nova sociedade.
Os cristãos brasileiros têm uma tarefa urgente no atual cenário político, econômico, social e cultural do Brasil. Cada vez mais é necessário repensar nossa sociedade à luz dos paradigmas bíblicos e envidar esforços no sentido de interpretar as condições históricas e conjunturais do atual contexto, bem como elaborar uma plataforma política e doutrinária que revele nossa visão às diversas áreas de atenção da sociedade, e dê o norte às nossas ações na luta em defesa da vida, da família, da justiça social, da ética e de uma concepção de desenvolvimento que ao mesmo tempo em que eleva nossa capacidade produtiva, redistribua as riquezas com justiça social, a fim de reduzir as desigualdades no Brasil.
O que temos certo é que a sociedade brasileira precisa ser restaurada e que a sociedade cristã necessita urgentemente tomar posição de vanguarda na história, e se impor no sentido de opinar sobre os principais fatos da atualidade. Articular as forças vivas que atuam na defesa da fé cristã e aumentar seu poder de influência nas principais esferas decisivas da sociedade brasileira.
Nesse sentido entendemos que o momento nos impulsiona a levantar um movimento de cunho cristão, que organize todas as nossas possibilidades e aproveite nossas capacidades políticas e intelectuais na promoção de um Brasil diferente, que considere a necessidade de dar ao povo brasileiro o direito à vida, e à vida em abundância.

A vida é a nossa bandeira mais importante. Vida que se manifesta na mesa dos mais pobres, quando eles superam a falta de alimento em sua casa; vida que se revela na participação dos desempregados no mercado de trabalho; vida que estará no SUS, quando ele atender os mais necessitados nas horas mais difíceis; vida que se manifesta na qualidade das escolas públicas que absorvem os que não podem pagar o ensino particular; vida presente na família concebida no coração de Deus; vida que supera os conflitos, as guerras, o terrorismo na sociedade, dando lugar a um ambiente de paz e tranquilidade; vida que impõe a ética em todas as formas de comportamento da sociedade.
Conclamamos todas as forças vivas cristãs que têm atuado na sociedade, no trabalho de restauração de vidas consideradas pela sociedade como perdidas, para se agregarem a este movimento de libertação política, econômica, social e cultural da opressão das forças contrárias que reforçam as injustiças na sociedade.
A defesa da vida desde o ventre materno é uma questão de promoção da dignidade humana, e reconhecimento de que a felicidade não deve ser um privilégio de uns em detrimento de outros, mas um direito universal que enobrece o espírito democrático de um povo.
A defesa da família cristã representa a esperança de uma sociedade saudável, equilibrada e próspera. Uma questão de honra de uma nação que tem 90% do seu povo que professa o cristianismo como referência de orientação e práxis na construção de uma nova sociedade.
Por fim, acreditamos que esse movimento pela restauração do Brasil, influenciará todas as áreas da sociedade com os seus pressupostos teóricos e práticos, e movimentará suas forças vivas no sentindo de continuamente transformar as instituições, as relações pessoais e o meio ambiente, até chegarmos a um Brasil novo e cristão.
                                                       
Deputado Federal Henrique Afonso PV/AC

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O MILAGRE EM LUGAR DAS MIGALHAS

O Milagre em Lugar das Migalhas


Atos 3:1-9

1 - E PEDRO e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. 2 - E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. 3 - O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola. 4 - E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós. 5 - E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa. 6 - E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. 7 - E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram. 8 - E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus. 9 - E todo o povo o viu andar e louvar a Deus;

O médico Lucas inicia o capítulo 3 de Atos dos apóstolos relatando acerca de um certo homem, coxo como tantos, miserável como tantos, pobre como tantos, desprezado como tantos,...

Este homem ia todos os dias a porta do templo para realizar a única atividade que lhe restara (pedir esmolas), todos os dias o levavam e o depositavam na porta do templo, a imponente porta chamada “A formosa”  talvez por ser feita de bronze coríntio fosse assim chamada. Por aquela mesma porta passavam os sacerdotes, os levitas, os doutores da lei... Até permitiam que aquele coxo esmolasse ali, talvez para demonstrarem que tinham compaixão.

O homem coxo esperava sempre receber daqueles que por ali passavam uma pequena esmola, talvez uma moeda de pequeno valor, pois é o que se espera de quem dá esmola: o menor valor encontrado no alforje ou na carteira... Talvez fosse esse mesmo valor que ele esperava receber de Pedro e João, mas, para sua aparente infelicidade, eles também eram pobres e não tinham nenhuma moedinha para lhe darem de esmola, entretanto, para sua real felicidade aqueles dois homens tinham algo para lhe dar que mudaria sua vida para sempre.

Eles não tinham a esmola (migalha) que aquele homem esperava receber, mas, tinham o milagre que ele de fato precisava.

Quais as lições desse texto para nós como igreja hoje?

1º, aquele homem tinha um problema que o afligia desde a infância, e, por achar que ninguém poderia ou até mesmo ninguém queria ajudá-lo ( pois por nascer assim os judeus o consideravam pecador  e o consideravam digno do sofrimento que vivia  Jo. 9:1,2). Por causa disso ele tomou duas infelizes decisões:

A) Fez do seu problema um ofício V.2
B) Passou a depender da piedade dos outros V.3

Não muito diferente disso, muitos, nos dias de hoje, inclusive crentes, estão fazendo das suas dificuldades um artifício para convencer os outros a os ajudarem, apelando às vezes para longas choradeiras e testemunhos tristes nas igrejas para serem ajudados pelos irmãos.

2º, Assim como os sacerdotes que permitiam que os coxos, cegos e aleijados, etc... Pedissem esmolas na porta do templo, mas, não se preocupavam com a sua real situação, assim também o faz a igreja hoje:

a) Convida as pessoas para irem a igreja e até as recebe...

b) Não se preocupa em discipulá-las,  ou não tem tempo para isso, ou seja, não se preocupa que elas continuem cegas, coxas ou aleijadas espiritualmente.

3º, O cego buscava todos os dias ganhar o seu sustento, esmolas, ou migalhas que o ajudariam nas suas necessidades materiais, talvez até conseguisse algumas moedinhas, entretanto, não encontrava para sua vida nenhum sentido espiritual:

a) Muitos estão buscando estão buscando todos os dias, sem falta, ganhar sua vida, para suprir suas necessidades matérias, mas, por outro lado, vivem uma vida espiritual sem esperanças.

b) Outros olham para o céu buscando ajuda, mas não sabem de fato o que querem. V. 5

4º, Pedro não tinha ouro nem prata, mas ele tinha em suas mãos o milagre e Pedro confiava naquilo que tinha.
-Muitos têm a sua disposição o milagre, todavia, preferem ficar esperando por esmolas “migalhas”

5º, Pedro clamou pelo nome no qual confiava e proferiu a palavra profética. ( V. 6b ),  Contudo, em seguida agarrou o coxo pela mão e o ajudou a levantar-se (V. 7 )

-Você e sua igreja têm ajudado o “doente” a levantar-se?  O têm tomado pela mão?  Ou têm ficado apenas nas palavras?

6º, o coxo em questão, esperava por alguma migalha, uma pequena esmola já o satisfaria, porém glorificou a Deus pelo milagre da cura da sua deficiência:

- Você estará pronto para glorificar a Deus quando na sua vida vier o milagre em lugar das migalhas?

Pois, as escrituras sagradas me dão a expectativa que tudo que tenhamos conseguido conquistar até aqui ainda são migalhas perto do que o Senhor Jesus tem preparado para nós!

Que Deus vos abençoe e vos ajude a tomar sábias decisões!
 
 
Autor: Pr. Roberto Basílio

DICAS PARA UM CASAMENTO FELIZ

12 Dicas Para um Casamento Feliz


Felicidade na vida a dois

 

Pesquisas científicas concluíram que a paixão tem prazo de validade, com duração de aproximadamente dois anos. Seria o tempo biológico para o casal se desejar euforicamente, fazer sexo e procriar.


O problema é que depois do turbilhão químico que inunda o cérebro com hormônios e substâncias prazerosas, o corpo e a mente voltam ao normal. O príncipe ao seu lado se transforma, ou seja, você agora o enxerga como ele realmente é: um sapo com defeitos e manias, algumas delas, insuportáveis.


E se o casamento aconteceu em meio a paixão? Como construir e manter um relacionamento duradouro com amor, essa ligação tão íntima e cúmplice, por anos ou décadas? Veja a seguir doze dicas que podem fazer você refletir sobre seu atual relacionamento, descobrir fraquezas nas vivências passadas ou se preparar para uma futura relação.

1- Alimente a paixão no casamento

Alimente a paixão em seu casamento. Com atitudes conscientes, tente criar na vida de vocês o mesmo clima de encantamento que impulsionou a paixão da primeira vez. Apaixone-se quantas vezes forem necessárias. Quanto mais você se sente encantada pelo parceiro, mais você se sentirá próxima e íntima dele.

2 - Lembre-se dos bons tempos

Trate o seu parceiro como você fazia no início do relacionamento, valorizando muito mais as qualidades do que os defeitos. Faça uma lista de todas as coisas que vocês fizeram juntos desde o início do casamento e acrescente novas fantasias e coisas que ainda querem fazer. E não se esqueça de planejar para que esses desejos realmente sejam colocados em prática.

3 - Valorize os momentos juntos

Os momentos a dois devem ter qualidade. Aproveite o tempo que vocês passam em casa para curtir a presença do seu amor. Treine sua mente para pensar no aqui agora e não somente no trabalho. Inclua seu marido nas atividades do dia a dia, como levar seu cachorro ao veterinário ou mudar de posição os móveis da sala. Uma reforma na casa também é uma boa oportunidade para aproximar o casal e envolvê-lo em decisões como a cor da tinta das paredes.

4 - Demonstre o seu amor

Ajude o seu parceiro a se sentir mais amado e seguro do seu amor. Estimule-o para que ele se expresse e mostre mais seus sentimentos em momentos de intimidade e romantismo, mas sem acusá-lo de não ser romântico. Faça elogios, aplauda-o, dê um abraço. Pequenos gestos e gentilezas se transformam em grandes expressões de carinho no dia a dia.

5 - Seja cúmplice do seu parceiro

Não tome decisões unilaterais, vocês dois formam uma dupla, uma sociedade em muitas situações, então ajam em conjunto. Assuma decisões junto com seu parceiro sobre grandes e pequenas coisas. Esteja disposta a cultivar o compromisso do casamento.

Substitua a culpa e a crítica por soluções e ternura. Resolvam os problemas juntos, sentem-se próximos, deem-se as mãos, toquem nas faces um do outro. Deem risada juntos de vocês mesmos ou assistam a uma comédia.

6 - Cuide da aparência

A atração física é fundamental no casamento, por isso, não descuide da aparência.

Dedique um tempo para você, faça exercícios físicos, cuide de sua dieta alimentar e componha um vestuário com a sua marca pessoal.

7 - Explore as afinidades

Quando os casais estão em crise no casamento, geralmente se focam apenas nas diferenças, enquanto os casais que estão apaixonados se focam nas semelhanças. Construa a compatibilidade planejando atividades relacionadas a interesses em comum. Façam juntos um curso de línguas ou fotografia, por exemplo.

8 - Não deixe o sexo em segundo plano

Não deixe que a correria do dia a dia comprometa os momentos de prazer do casal. Como qualquer atividade, o sexo requer tempo e criatividade.

9 - Preserve a individualidade

Ficar junto com seu amado é maravilhoso, mas cada um necessita fazer atividades sem o parceiro, como sair com os amigos. Afinal, a vida social fora do casamento continua.

10 - Curta a saudade

De vez em quando, fiquem um pouco longe um do outro. A expectativa do reencontro e a saudade podem proporcionar tanto prazer como o próprio reencontro.

11 - Não queira mudar o outro

Se você detecta que ainda existem atitudes ou características do seu parceiro que a incomodam, tente mudar algumas atitudes suas, além de sua forma de encarar tais situações. Com certeza, será muito mais fácil você mudar do que obrigar o outro a se transformar no modelo que persiste em sua mente.

12 - Reflita sobre o seu casamento

Reserve um tempo para refletir sobre o seu casamento, sobre a vida que está levando com o seu parceiro e se é assim que sonhava estar neste momento. Pense no que está bom e no que precisa melhorar. E tente mudar atitudes que possam estar atravancando o sucesso da relação.



*Artigo recebido por email sem identificação do autor

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

PRIMAVERA E FÉ

"A fé e ao amor que a primavera da esperança armazena para você no céu e que você já ouviu falar na Palavra da Verdade, o Evangelho." Colossenses 1:5 , NvI




É inicio de primavera, a estação do reflorescimento da flora e da fauna. No Brasil, comemora-se a Primavera austral que  tem inicio em 22 de Setembro e termina 21 de Dezembro. Moro no Nordeste do País, e nessa região, não percebemos claramente a chegada da estação, lamento! Mas no Sul e em alguns lugares do centro-oeste, é possível ver bem de perto os efeitos da nova estação: dias mais claros e longos, temperatura amena, desabrochar das flores com todas as cores e beleza. Primavera também é um bom período para o plantio, especialmente de milho e soja, a chegada da chuva ajuda a regar as plantações.


Primavera é sinônimo de esperança, é Deus renovando o que já parecia sem vida. Li tempos atrás, uma frase que dizia: "Quando Deus criou a esperança, era inicio de primavera". Primavera é assim como um largo sorriso que expressa a felicidade da existência.


Foi na Primavera que aconteceu a libertação dos israelitas do domínio de faraó, o nascimento de Isaac, após a promessa: "virei a vocês na primavera e Sara conceberá" Gn 18:14. A páscoa judaica é em meados da primavera e reserva lições essenciais sobre vida e morte, prisão e libertação, enfim sobre a necessidade de renascer para uma nova esperança em Cristo Jesus, o Cordeiro de Deus sacrificado na Páscoa, primavera judaica.


Fé tem muito a ver com primavera porque somente através da fé em um Deus que transforma é que enxergamos a beleza do futuro, quando em nosso presente, ainda é inverno daqueles bem frios e carregados de lama. Primavera é mais que uma estação, é estado de espírito, que não desanima diante das tempestades que varrem as sementes e as plantações. Mas elas brotam, em outro tempo e lugar, reservado por Deus, não se perdem. As plantações se vão, mas das raízes que não se foram renascem, na primavera.


O versículo que inicia esse artigo traz uma versão maravilhosa para Colossenses 1:5" A fé e ao amor que a primavera da esperança armazena para você no céu e que você já ouviu falar na Palavra da Verdade, o Evangelho." Colossenses 1:5  Que maravilha de promessa!! Essa é a melhor de todas as primaveras! A que está reservada para os que recebem a Palavra da Verdade no coração! 


Quando estiver triste, abatido, se sentindo solitário, humilhado. Ou quando estiver feliz, realizado, amado, acompanhado lembre-se: "Há uma primavera da esperança reservada para todos os que creem em Cristo Jesus! 


Essa primavera é eterna. Posso vê-la aqui no Nordeste ou em qualquer outro lugar que esteja.Viva a primavera!


Deus o abençoe.

| Autor: Wilma Rejane

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

TEMPO DE NÃO FAZER NADA

Tempo de Não Fazer Nada - Apenas Confiar


Durante anos os israelitas almejaram ser governados por um rei humano. E finalmente, Deus permitiu-o. Ele disse ao profeta Samuel para ungir Saul para governar sobre Israel. Então o profeta encontrou-se com Saul, verteu uma vasilha de óleo sobre sua cabeça, e beijou-o. Depois disse a Saul, "Porventura te não tem ungido o Senhor por capitão sobre a sua herdade?" (I Samuel 10:1).

 
A nenhum ser humano poderia ser dado tamanho elogio. Basicamente, Samuel disse, "Saul, Deus é contigo. Tu és um vaso escolhido; selecionado com cuidado por Deus." Além disso, Deus abençoou Saul imediatamente com um coração disposto a cumprir o seu chamado: "Deus lhe mudou (a Saul) o coração em outro... e o espírito do Senhor se apoderou dele (Saul), e profetizou” (versículos 9-10).

Contudo, Saul não se vangloriava; não ostentava a sua unção ou condição. De facto, a Bíblia diz que ele próprio se viu pequeno (ver I Sam. 15:17). Vemos um exemplo da humildade de Saul quando este regressou à casa após o encontro com Samuel. O seu tio interpelou-o, curioso sobre o que se passara. Este tio tinha consciência de que Samuel tinha a reputação de falar apenas com um grande propósito em mente. Então implorou a seu sobrinho, "Por favor Saul, diz-me - o que é que Samuel te disse?"

Mas, as escrituras dizem, "Porém o negócio do reino, de que Samuel falara, (Saul) lhe não declarou" (10:16). Saul dispunha de notícias incríveis - no entanto não proferiu palavra alguma sobre isso. Pergunto-lhe: quantas pessoas você conhece que guardariam uma coisa destas para si?

Pouco depois Samuel reuniu o povo em Mizpá. O profeta tinha dois propósitos: primeiro, queria corrigir o povo por renunciar a Deus e desejar um rei humano. Segundo, queria apresentar-lhes Saul como o rei escolhido por Deus. Porém, quando chegou a hora de Saul ser apresentado, não o encontraram. Samuel enviou uma delegação a procurá-lo - e finalmente localizaram Saul escondido entre bagagens.

Quando Saul foi apresentado perante a multidão, tinha tudo o que eles desejavam num rei. Era alto e formoso, "mais alto do que todo o povo do ombro para cima" (10:23). Samuel disse, "em todo o povo não há nenhum semelhante a ele" (versículo 24). E Israel gritou em aprovação "Viva o rei" (mesmo versículo).

Nos dois primeiros anos, Saul provou ser um líder forte e piedoso. Quando ouviu que os amonitas tinham invadido Jebes-Gileade, "O espírito de Deus se apoderou de Saul" (11:6). Saul depressa recrutou uma milícia de 330.000 homens, e essa mistura heterogénea, um exército mal armado, derrotou os amonitas. Depois, Saul deu toda a glória a Deus (vide versículo 15). E em pouco tempo o piedoso rei conduziu Israel à vitória sobre todas as nações que os saquearam - Moabe, Amom, Edom, Amaleque, e até sobre os poderosos filisteus (vide 14:47-48).

Quem não gostaria de ter um homem assim para rei? Saul era humilde, corajoso, esplêndido de aparência, ajudado por Deus, movia-se poderosamente no Espírito, era atento à direcção do santo profeta. Saul era o modelo do líder fiel.

Porém, incrivelmente, este mesmo homem ungido iria morrer em total rebeldia. Pouco depois das suas vitórias incríveis, Saul perdeu a unção e foi-lhe retirado o reino. Foi abandonado por Deus, tornou-se incapaz de ouvir a voz do Espírito, e finalmente foi possuído por um espírito maligno. Acabou por matar inocentes. Ordenou a morte de sacerdotes indicados por Deus. E, na véspera da sua morte, procurou a orientação de uma feiticeira. O rei que uma vez conduzira Israel ao triunfo sobre os inimigos, acabou seus dias como um insano enraivecido.

Que triste fim para um, outrora, ungido servo de Deus. O que aconteceu a Saul? O que levou este homem humilde a descer à loucura e destruição? Teria havido algum ponto de viragem na vida de Saul, quando ele começou a se desgovernar?

O Momento Chave Na Vida de Saul Ocorreu em I Samuel 13.

Saul passou por um momento chave que todo o crente deverá com o tempo passar. É uma ocasião crucial de crise, quando somos forçados a decidir se vamos esperar em Deus pela fé, ou ficar impacientes e resolver o assunto com as próprias mãos.

O momento chave de Saul surgiu quando ameaçadoras nuvens de guerra se concentravam sobre Israel. Os filisteus tinham juntado um exército enorme de 6.000 cavaleiros, 30.000 carros, e legiões de soldados equipados com as armas mais recentes. Para Israel o número deles parecia "como a areia que está à borda do mar" (I Samuel 13:5). Em contraste, os israelitas tinham apenas 2 espadas no seu exército - uma para Saul, outra para seu filho, Jônatas. Todos os restantes tinham de utilizar armas alternativas como lanças de madeira ou rudes ferramentas agrícolas.

Agora, à medida que os israelitas viam os poderosos filisteus a aproximarem-se, entraram em pânico. "O povo se escondeu pelas cavernas, pelos espinhais, e pelos penhascos, e pelas fortificações e pelas covas" (13:6). Outros fugiam para outros países, para evitarem ser recrutados no exército de Saul. Outros desertaram em completa covardia. De repente o exército de 330.000 homens que derrotou os amonitas ficara reduzido a 600. E mesmo esses que ficaram, tremiam de medo (vide 13:7). A situação de Israel parecia desesperadora.

Uma semana antes, Samuel advertira Saul que esperasse por si em Gilgal antes de ir para a batalha. O profeta disse-lhe que chegaria 7 dias depois para fazer os sacrifícios próprios para o Senhor. Não conhecemos o significado desta espera de 7 dias; talvez Samuel soubesse que viria de algum sítio distante onde a sua presença era necessária. Porém, é mais provável que esta semana de espera tivesse o intuito de testar a fé de Saul.

Quando o sétimo dia chegou e Samuel não tinha chegado, os soldados de Saul começaram a se dispersar. Pior, o rei não tinha a direcção de Deus para a batalha. Agora, coloque-se na posição de Saul durante um momento. Veja o assustador exército filisteu a marchar na sua direcção. Sinta o poderoso retumbar dos carros. E quando olha para o que resta do seu exército, vê que eles estão a tremer com as suas armas insignificantes. Está tudo fora do controle. O que é que você vai fazer?

Você poderá perguntar, "Será que Saul tinha de ficar sentado ali sem fazer nada?" Sim - era exactamente isso que ele tinha de fazer. Esperar e orar. De facto, isto estava implícito quando Samuel apresentou Saul como rei. O profeta disse a Israel, "Se temerdes ao Senhor, e o servirdes, e deres ouvidos à sua voz, e não fordes rebeldes ao dito do Senhor, assim vós, como o rei (Saul) que reina sobre vós, seguireis ao Senhor vosso Deus. Mas se não derdes ouvidos à voz do Senhor, mas antes fordes rebeldes ao dito do Senhor, a mão do Senhor será contra vós" (12:14-15).

Samuel explicou, "O Senhor quer receber toda a glória pelo que Ele faz através do nosso rei. Ele quer que o mundo saiba que a vitória não vem pelas estratégias, pelas armas ou números - mas sacrificando a Deus através de oração fervorosa e confiança Nele."

Então, que atitude tomou Saul? Será que ficou firme e declarou, "Não quero saber se Samuel leva oito dias a chegar. Vou ficar firme na palavra de Deus para mim. Quer viva quer morra, obedecerei à Sua voz"? Não - Saul entrou em pânico. Deixou-se intimidar pelas circunstâncias. Acabou por manipular a situação torneando a palavra de Deus. Ordenou ao sacerdote presente, Abija, que sacrificasse sem a presença de Samuel.

Quando Samuel finalmente regressou, ficou horrorizado. Cheirou-lhe a carne queimada vinda do altar. Então perguntou a Saul, "Que fizeste?" (13:11). A pergunta do profeta sugere-nos que Saul não fazia a mínima idéia da gravidade do seu pecado. Samuel estava-lhe a perguntar, "Apercebeste-te do que fizeste? Dei-te uma ordem simples e clara. Não deverias fazer nada até eu chegar. Não estavas em perigo, mas tomaste o assunto nas tuas mãos. Agiste por medo, não em fé. Cometeste um pecado gravíssimo perante o Senhor."

Esta é a explicação de Saul: "Porquanto via que o povo se espalhava de mim, e tu não vinhas nos dias aprazados, e os filisteus já se tinham ajuntado em Micmás" (13:11). Note-se a acusação de Saul nas suas palavras: "Não regressaste a tempo Samuel." Ele estava a falar com o profeta, mas sua acusação estava, na verdade, a dirigir-se a Deus. Saul estava a dizer, “Tinha de fazer algo - estavam todos a desertar. Seguramente o Senhor não esperava que eu agüentasse mais tempo."

Não - Deus nunca se atrasa. O tempo todo, o Senhor conhecia cada passo que Samuel estava a tomar em direcção a Gilgal. Colocou o profeta numa rota de navegação celestial, planejando a cada segundo a sua chegada. Samuel estaria lá no sétimo dia, nem que fosse um minuto antes da meia noite. Podemos crer que Deus não enganou Saul neste aspecto; como vemos, Samuel chegou na hora.

À primeira vista, a reacção de Deus para com a desobediência de Saul parece severa. Samuel disse: "Obraste nesciamente, e não guardaste o mandamento que o Senhor teu Deus te ordenou; porque agora o Senhor teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre. Porém agora não subsistirá o teu reino: já tem buscado o Senhor para si um homem segundo o seu coração, e já lhe tem ordenado o Senhor, que seja chefe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o Senhor te ordenou" (versos 13-14).

Poderá perguntar-se: "Porque é que Deus não abriu uma excepção para Saul, aqui? Este homem estava numa situação terrível. Além disso, ele apenas queria conquistar uma vitória para o Senhor. Porque é que a OBEDIÊNCIA de Saul era tão importante aqui?" Resposta: Deus queria que todos os poderes do inferno soubessem que a batalha é do Senhor - e é ganha por pessoas escolhidas, pessoas de fé que confiam e esperam Nele.

O Que é Que Isto Nos Ensina Hoje?

Deus não mudou com os tempos. Ele continua preocupado se o Seu povo obedece ou não ao Seu mandamento: "derdes ouvidos à sua voz, e não fordes rebeldes ao dito do Senhor" (I Samuel 12:15). Não importa se a sua vida está fora do controle - temos de caminhar em total confiança no Senhor. Mesmo quando parece que não há esperança, não ajamos em medo. Antes, deveremos esperar pacientemente que o Senhor nos livre, como nos promete a Sua Palavra.

O facto é que Deus ficou ao lado de Saul enquanto o exército filisteu o pressionava. O Senhor viu os carros retumbantes, e viu as armas afiadas a brilhar. Conhecia a crise em que Saul estava, com seus soldados amedrontados. Os Seus olhos estavam em cada detalhe.

Igualmente, o nosso Deus vê cada detalhe da sua crise. Ele vê todos os problemas da vida a pressioná-lo. E Ele está totalmente consciente que a sua situação piora de dia para dia. Os que oram e esperam Nele calmamente e com fé nunca estão em perigo real. Mais, ele conhece seus pensamentos de pânico: "Não vejo como pagar esta dívida... Não tenho esperanças para o meu casamento... Não sei como manter meu emprego." No entanto, o seu mandamento continua fiel: "Não entres em pânico, nem te adiantes a Mim. Não faças nada, só tens de orar - e descansar em Mim. Eu honro todos os que confiam em Mim."

Relembre estas palavras dadas por Deus à igreja: "Sem fé é impossível agradar-Lhe" (Hebreus 11:6). "Confiai nEle, ó povo, em todos os tempos; derramai perante Ele vosso coração. Deus é o nosso refúgio." (Salmo 62:8). "Vós, os que temeis ao Senhor, confiai no Senhor: ele é seu auxílio e seu escudo" (Salmo 115:11). "Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio conhecimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e Ele endireitará as tuas veredas." (Provérbios 3:5-6).

O Senhor é muito paciente conosco. Na realidade, Ele convida-nos, "trazei vossas firmes razões", ou “apresentai a vossa demanda” (Isaías 41:21). Ele sabe que os nossos antepassados passaram por momentos de dúvida, desde Abraão até os santos do Novo Testamento. Tempos houve, em que quiseram morrer, chorando, "Não suporto mais." Até Jesus teve um momento de dúvida, perguntando, "Porque me abandonaste?"

O nosso Deus sente cada golpe de dor, temor e pânico que vem sobre nós. Podemos receber repentinamente más notícias - um ente amado faleceu, um filho ou filha está-se a divorciar, o cônjuge teve um relacionamento extraconjugal. Nesses momentos Deus envia o Espírito Santo para nos consolar, acalmar a nossa dor e repousar nossos corações.

No entanto Saul permaneceu com medo e em pânico durante sete dias inteiros. E durante todo esse tempo, o Espírito Santo pedia-lhe que tomasse uma decisão: "Sim Saul, parece que não há esperança. Mas não tinhas exército anteriormente contra os amonitas, e Deus te salvou na época. Então, que vais fazer hoje? Obedecerás a palavra de Deus, não importa o que te aconteça ou ao reino? Dirás como Jó, ‘Ainda que pereça, Nele confiarei’?"

Sabemos que Deus conhece o coração de cada pessoa. E sabia que a decisão que Saul tomasse decidiria o rumo da sua vida dali em diante. Afinal de contas, ele teria de enfrentar muitas situações semelhantes. Ganhamos um pouco de visão da decisão de Saul nas suas palavras para Samuel: "Violentei-me, e ofereci holocausto" (I Samuel 13:12). A raiz da palavra "violentar-me", neste contexto significa "impedir-se". Com isto Saul queria dizer, "Tentei ser obediente. Impedi-me de ser desobediente o máximo possível. Mas finalmente tive de agir por minha conta e risco."

Como resultado, Deus deixou Saul e revogou sua nomeação como rei. Por que? Porque o Senhor sabia que a partir deste dia, Saul oferecer-Lhe-ia uma fé morta. Ele sabia que Saul não agüentaria outro teste de obediência. Em vez disso, acabaria produzindo maquinações e manipulações.

A incredulidade é mortal, as suas conseqüências são trágicas. E enfrentaremos conseqüências terríveis se tentarmos superar as provas por nós mesmos, em vez de confiarmos em Deus para as superar. Isto é explícito com a vida de Saul. Desde o momento em que Saul tomou a decisão fatídica de tomar as rédeas nas mãos, a sua vida desmoronou-se rapidamente. A sua descrença abriu as portas para todo o tipo de mal no seu coração.

De facto, a vida de Saul ilustra os degraus para a ruína causados pela descrença:

(1) Saul Tornou-se um Legalista da Pior Espécie.

Após ter pecado, a alma de Saul tornou-se rígida e legalista. Este espírito legalista quase provocou a morte do seu amado filho Jônatas.

Jônatas e seu escudeiro decidiram realizar um ataque surpresa à guarnição filistéia. A emboscada causou tal confusão no campo filisteu que eles começaram a lutar entre si, matando-se uns aos outros. O estrondo era de tal ordem que: "e até a terra se alvoroçou" (I Samuel 14:15).

Quando Saul viu os filisteus em fuga, lançou um ataque total. Ordenou às suas tropas para lutar durante todo o dia sem parar. Ao anoitecer, os israelitas estavam tão fatigados que quase entravam em colapso. Mas Saul fez um voto tolo: se alguém parasse para comer antes de a batalha ter terminado, seria amaldiçoado.

Jônatas não conhecia o voto, pois estava a lutar numa área distante. Então fez uma breve pausa na luta. Como tal, aproveitou e comeu um pouco de mel de uma colmeia para se refrescar para a batalha.

Nessa noite, os soldados de Saul não agüentaram mais. Correram com avidez sobre os despojos do que tinham ganho e começaram a assar animais e a comê-los. Ora, a lei judaica estabelecia que qualquer animal deveria ser sangrado antes que pudesse ser comido. Então, quando Saul viu tal coisa, encheu-se de raiva. Replicou: "Vocês não respeitam a lei de Deus". "Eis que o povo peca contra o Senhor, comendo com sangue" (I Samuel 14:33).

Saul tinha se tornado legalista, nomeando-se a si próprio como policial da santidade divina. Sem dúvida, os sacerdotes que ali estavam aplaudiram-no, dizendo: "Graças a Deus Saul está assumindo posição em favor da santidade." Mas, de fato, Saul era o maior pecador em campo: estava em total desobediência, caminhando em estrondosa descrença. No entanto pôde declarar sem reflectir: "Que Deus tenha misericórdia do soldado faminto que quebrar um til da lei, comendo carne sangrante."

Nessa noite, Saul tomou outra decisão tola: decidiu que o exército ficaria toda a noite acordado para continuar em batalha. Entretanto, os sacerdotes protestaram, insistindo para que consultasse primeiro o Senhor. Porém, quando oraram, Deus não respondeu. E aí Saul ficou indignado novamente. Declarou, "Deus não responde porque alguém pecou. Quem é o culpado?" Disse: "Porque vive o Senhor... ainda que seja o meu filho Jônatas, certamente morrerá" (I Samuel 14:39).

Este tipo de autodisciplina é verificado em todos os legalistas. Não confiam em Deus para lhes conceder essa rectidão, então tentam criar uma justiça sua. E acabam por criar um sistema que não tem em conta os seus próprios pecados e, contudo sublinha as falhas dos outros.

Saul decidiu lançar a sorte para descobrir quem tinha pecado. A sorte final caiu sobre si e sobre seu filho Jônatas. Imediatamente, Saul culpabilizou o filho dizendo: "Eu sei que não estou em pecado. Tem de ser tu." Jônatas admitiu que tinha comido o mel, mas disse que nada sabia sobre o juramento. Não obstante, Saul tinha agora entrado numa cruzada moral, empenhando-se para parecer santo. Se Deus não interviesse através do povo, Saul teria morto o próprio filho - apenas para provar o seu zelo sagrado.

Em minha opinião, incredulidade é a raiz de todo o legalismo. Como? Porque ela se recusa a aceitar as promessas de aliança vindas de Deus; as de que Seu Espírito subjuga os nossos pecados, nos dá poder para obedecer, instila o Seu temor em nós, leva-nos a andar em rectidão, dá-nos um ódio santo pelo pecado. Quando nos apartamos da verdade da aliança de Deus, deixando de confiar e esperar que Ele faça o trabalho, tornamo-nos legalistas. Criamos o nosso próprio conjunto de regras rígidas, destituídas do poder do Espírito.

(2) Saul Perdeu Todo Discernimento Espiritual.

A descrença de Saul cauterizou sua consciência, tornando-o distraído quanto ao pecado. Repentinamente, o pecado perde sua "pecaminosidade" aos olhos daquele que, outrora, fora um homem de Deus.

Vemos um exemplo disto quando Samuel ordena a Saul que aniquilasse os amalequitas. O profeta deu a Saul instruções claras para destruir tudo o que dissesse respeito a Ameleque - suas famílias, seu gado, tudo. Não deveria poupar nada nem ninguém.

Contudo, quando a batalha terminou, Saul manteve o rei Agague como troféu vivo. Também guardou alguns dos despojos - o melhor do gado, das roupas e pertences amalequitas. Saul teve até a audácia de erguer um monumento a si próprio, em memória da sua vitória. Uma vez mais demonstrou seu acintoso desrespeito para com a palavra de Deus.

Quando Samuel chegou, não acreditou no que via. O campo de batalha tornara-se numa grande feira. As pessoas comercializavam gado, experimentavam roupas, assavam animais. Porém, o maior dos cúmulos é que lá estava o rei Agague em meio à cena.

Samuel dirigiu-se a Saul e perguntou: "Saul, que algazarra é esta que eu ouço?" Saul respondeu mentindo descaradamente: "Ah, o povo está a separar algum gado para que possam sacrificar ao Senhor por esta grande vitória. Mas destruí todo o resto. Acatei fielmente o mandamento do Senhor. Vamos ter um grande reavivamento."

Samuel chorou alto. Perguntou a Saul, "Porque, pois, não atentaste à voz do Senhor, mas te lançaste ao despojo e fizeste o que era mal aos olhos do Senhor?" (I Samuel 15:19). Saul respondeu, "Antes, dei ouvidos à voz do Senhor... e trouxe a Agague, rei de Amaleque, e os amalequitas destruí totalmente" (verso 20).

Como pôde Saul ser tão cego? Mentiu diante de claras evidências de que desobedecera. Porém, tragicamente, Saul acreditou na própria mentira. Perdera todo o discernimento.

Alguns cristãos hoje em dia são exatamente como Saul. Entregam-se à toda espécie de desobediência, depois vão directamente para a igreja orar: "Senhor, dei-te o meu melhor. Toma - aceita o meu sacrifício de louvor." Estes crentes são como a mulher descrita em Provérbios: "Tal é o caminho da mulher adúltera: ela come, limpa sua boca e diz não cometi maldade." (Provérbios 30:20).

Como é que os cristãos chegam à uma situação destas? Começa quando recusam aceitar a justiça de Deus pela fé. Tentam estabelecer sua própria justiça tornando-se em legalistas e julgando os outros. Vacilam na fé, não esperando em Deus pela direcção - e fazem as coisas à sua maneira. Com o decorrer do tempo, perdem o discernimento, as suas consciências tornam-se totalmente cauterizadas. Finalmente, tornam-se partidários do próprio pecado.

De acordo com as Escrituras, é aqui que as sementes do ocultismo ganham raízes. Aos olhos de Deus, a desobediência em se crer na Sua palavra eqüivale à feitiçaria. Como Samuel disse a Saul nesta ocasião: "Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria." (I Samuel 15:23).

(3) Quando o Discernimento É Perdido e a Consciência Cauterizada, Não Há Defesa Possível Contra o Espírito de Inveja.

"E o Espírito do Senhor se retirou de Saul, e o assombrava um espírito mau, da parte do Senhor" (I Samuel 16:14). Bem, Deus não enviou, literalmente, um espírito maligno sobre Saul. Apenas permitiu que o inevitável sucedesse. Veja, quando uma pessoa que é regida pela descrença chega a este ponto - tornando-se legalista, perdendo o discernimento e cauterizando a consciência - não há defesas contra a invasão dos espíritos de ciúme e inveja. E estes espíritos gémeos atemorizam toda a alma em que entram.

Por esta altura, Saul começa a ter espasmos demoníacos, vociferando e irando-se com todos. Os seus servos ficaram tão atemorizados, que chamaram Davi para tocar sua harpa e cantar salmos para Saul, tentando acalmar seu espírito. Claro, Davi era um homem que confiava totalmente no Senhor - e sua música ungida trouxe paz à alma de Saul.

O rei ficou tão grato que fez Davi capitão do exército. Porém quando este mostrou coragem e habilidade em batalha, Saul encheu-se de insana inveja contra ele. A inveja torna crentes em pessoas abomináveis. Todo aquele que não confia em Deus não confia nos outros tampouco. E pessoas invejosas ou ciumentas acusam os outros dos pecados mais evidentes neles próprios. Mais ainda, vêem-se como vítimas. Estão convencidas de que os outros estão sempre com inveja delas, constantemente a falar delas, constantemente a persegui-las. A inveja não é apenas uma fase que as pessoas atravessam - é um espírito vindo do inferno. Tira do povo de Deus todo o propósito celestial. Faz com que se concentrem em suas batalhas pequenas e carnais.

Pergunta-se de onde é que o seu espírito de ciúme vem? Insisto em que você olhe para trás, para os seus tempos de provação, e pergunte a si mesmo como é que reagiu. Comprometeu-se a confiar em Deus, aconteça o que acontecer? Ou abrigou o pensamento de que Deus não chegou a tempo para si?.

Considere o final trágico da alma incrédula de Saul. A sua última consulta antes de partir para a eternidade foi com uma bruxa. Escute as palavras finais de Saul: "Deus se tem desviado de mim, e não me responde mais" (I Samuel 28:15).

Jesus veio para quebrar o feitiço da descrença - para quebrar as correntes do legalismo e livrar-nos das algemas da inveja. Mas primeiro temos de admitir o nosso pecado. Temos de confessar a nossa incredulidade - e depois lançar o nosso futuro, a nossa liberdade e nosso livramento totalmente aos cuidados de Jesus. Ele chegará a tempo. O nosso papel é não fazer nada - apenas confiar Nele.

Temos que perceber que estamos sendo testados. E Deus assegura que todo o que persevera em fé e crê Nele, não importa quão desesperadora pareça a situação, será honrado. "Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa que o ouro, que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra e glória, na revelação de Jesus Cristo" (I Pedro 1:7).
 

 Autor: David Wilkerson

terça-feira, 25 de setembro de 2012

NOVA EDIFICAÇÃO

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Alguns fracassos são resultado do pecado, mas até esses, embora indesejáveis, podem ser usado por Deus para nos moldar. 

Alguns reveses da vida podem ser necessários, mas não representam o objetivo final de Deus para nós. Não se trata de destruição individual, mas de uma limpeza que precede a nova edificação.
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EM QUAL EVANGELHO VOCÊ DESEJA CRER?

Em Qual Evangelho Você Deseja Crêr?

Marcos 8:34-38


O cristão rico é mais abençoado que o cristão pobre? Há quem pregue essa tolice! É verdade que o Evangelho nos incentiva a buscar riquezas, para termos a convicção de que somos abençoados por Deus? Em qual evangelho nós devemos crer? No Evangelho da Felicidade de Jesus ou no “evangelho da Prosperidade Financeira”?

Minhas restrições ao tal “Evangelho da Prosperidade Financeira”:

1. Por que eu despertaria em vocês o desejo pelas riquezas? Para atrapalhar a sua entrada no Céu? (cf. Mc.10:23-27)
2. Por que eu despertaria em vocês o desejo pelas riquezas? Para conduzi-los a uma vida de muitos sofrimentos. (cf. 1 Tm.6:6-10)
3. Por que eu despertaria em vocês o desejo para acreditar em algo tão efêmero, que pode ser corroído por traças e ferrugens? (cf. Mt.6:19)
4. Por que eu despertaria em vocês o desejo de substituir o seu amor por Jesus, pelo amor ao dinheiro? (cf. Hb.13:5,6)
5. Por que eu despertaria em vocês o desejo de serem sufocados até a morte, por causa da prosperidade financeira? (cf. Lc.8:14)
6. Por que eu despertaria em vocês o desejo num modo mágico de serem ricos e acharem que o trabalho duro não serve para mais nada, assim como a generosidade? (cf. Ef.4:28)
7. Por que eu despertaria em vocês o desejo de abandonar a verdadeira missão de suas vidas, para serem “sal” e “luz” para este mundo como ensinou Jesus? (cf. Mt.5:13,14)

Jesus ensinou o que deveríamos buscar:

Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça (aquilo que Deus quer), e todas essas coisas (sustento e provisões) lhes serão acrescentadas. (Mt.6:33 NVI). Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus. (Mt.5:16 NVI) Que seja na riqueza ou na pobreza; afinal, O rico e o pobre têm isto em comum: O Senhor é o Criador de ambos. (Pv.22:2 NVI)

O Evangelho da Felicidade de Jesus pede:

1. Que sejamos felizes por dependermos plenamente de Deus! (cf. Mt.5:3)
2. Que sejamos felizes por chorarmos pelos nossos erros e miséria espiritual! (cf. Mt.5:4)
3. Que sejamos felizes por entregarmos a Deus os nossos direitos e dependermos das Suas poderosas promessas! (cf. Mt.5:5)
4. Que sejamos felizes por fazermos a vontade de Deus nesta terra e sermos satisfeitos! (cf. Mt.5:6)
5. Que sejamos felizes por demonstrarmos misericórdia aos que precisam da graça de Deus, porque Ele nos tratará com misericórdia! (cf. Mt.5:7)
6. Que sejamos felizes por buscarmos uma vida pura, porque veremos Deus agindo em nossas vidas! (cf. Mt.5:8)
7. Que sejamos felizes ao promovermos a paz Divina entre as pessoas, a fim de sermos chamados de filhos de Deus! (cf. Mt.5:9)
8. Que sejamos felizes, quando por causa Verdade Divina formos perseguidos injustamente, pois o Reino de Deus será nosso! (cf. Mt.5:10)
9. Que sejamos felizes quando nos insultarem, perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês por causa do nome de Jesus, porque a nossa recompensa será indescritível! (cf. Mt.5:11,12)

Por que eu quero despertar em vocês esses princípios verdadeiros? Porque eu quero honrar nosso Senhor Jesus Cristo que morreu por estas verdades! Mas Ele ressuscitou e voltará para buscar aqueles que crêem Nele e no Seu Evangelho: (...) voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver. (Jo.14:23 NVI)

Confie no Evangelho duradouro e eterno de Jesus Cristo e não, num falso evangelho que é apenas terreno e mundano. Que Deus se apiede de nossas almas e nos conserve debaixo da Sua graça. Deus o abençoe!

| Autor: Pr. Walter de Lima Filho

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O PESO DA ACUSAÇÃO


“Deus me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do Senhor, e Satanás estava à sua mão direita, para se lhe opor. Mas o anjo do Senhor disse a Satanás: Que o Senhor te repreenda, ó Satanás; sim, o Senhor, que escolheu Jerusalém, te repreenda! Não é este um tição tirado do fogo? Ora Josué, vestido de trajes sujos, estava em pé diante do anjo. Então falando e
ste, ordenou aos que estavam diante dele, dizendo: Tirai-lhe estes trajes sujos. E a Josué disse: Eis que tenho feito com que passe de ti a tua iniqüidade, e te vestirei de finos trajes.” Zacarias 3:1-4“

Você não é digno de estar aqui, ministrando neste templo. Você encontra-se em pecado, suas roupas estão sujas, seu indigno!”. A voz de Satanás, o acusador, era rouca, cavernosa, carregada de ira e de raiva, e estava se dirigindo em direção ao sumo-sacerdote Josué. As pernas de Josué passaram a tremer, as lembranças vieram à tona, recordava sua chegada em Jerusalém, há poucos dias, depois de haver passado vários anos no exílio, em Babilônia, longe do templo, longe de Deus, longe do serviço na casa de Deus. Sabia que aquelas palavras eram reais e como flechas penetravam no profundo de sua alma.

De fato, ele não era digno de ministrar na presença do Deus Altíssimo. Suas vestes estavam imundas, inadequadas para servir e ministrar no templo, muito menos para ministrar louvores ou sacrifícios diante do Senhor Todo-Poderoso.

Ainda recordando que estivera distante de Deus e da súbita acusação, Josué, ouve uma voz diferente daquela que tinha ouvido anteriormente. Era a voz do anjo do Senhor, que dirigia-se a Satanás e o repreendia com muita autoridade e firmeza: “Que o Senhor te repreenda, ó Satanás; sim, o Senhor, que escolheu Jerusalém, te repreenda! Não é este um tição tirado do fogo?” Satanás, de vermelho, ficou pálido, esperava tudo, menos aquilo: ser repreendido por ter feito acusação a um pecador. Encontrou alguém maior que ele e que estendia de sua misericórdia e compaixão a um dos seus acusados. Encolheu os ombros, envergonhado, sem argumentos, foi saindo de costa para pensarem que estava chegando.

Não são poucas às vezes na vida, que somos acusados, vilipendiados, ou que alguém levanta seu dedo em riste e diz: “você é culpado por me fazer isso”, ou “eu estou assim é por sua causa”, “ ta vendo o que você me fez”, “se não fosse por sua atitude eu não estaria assim, estaria muito bem” “estou arrependido de ter casado com você”, “você acabou a minha empresa”, “você destruiu os meus sonhos”, “Você acabou com minha vida”. “ Você me traiu”. “Você é a pior coisa que me aconteceu”, “você é uma desastrada”. São verdadeiros aguilhões que vão penetrando em nossos ouvidos e perturbando nosso ser, e nos tirando a paz.

De fato, algumas atitudes que cometemos fizeram ou ainda fazem mal a alguém. Mas, o pior de tudo, é conviver com a acusação, que vem em nossas mentes, nossos sentimentos, ou é externada por alguma pessoa amiga, familiar, chefe, colega, que se levanta com argumentos que ferem a alma e entristecem o coração.

A maior problemática de uma acusação é que ela traz em seu bojo um caráter destrutivo, de retaliação, de vingança. Na maioria das vezes, o acusador quer destruição e morte de seu acusado, e não o seu arrependimento, a sua restauração ou reintegração.

O mais importante nesse tempo de acusação é não estar só, ter alguém para nos defender, não necessariamente defender nossas faltas, mas, nos dar uma oportunidade e nos apontar uma nova perspectiva, a fim de que possamos fazer a coisa certa, com as reparações necessárias que nos credibilize nova aceitação.

Josué tinha o anjo do Senhor para defendê-lo contra os ardis de Satanás. “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” Salmo 34:7 O anjo estava ao lado dele porque ele temia a Deus. “ No temor do Senhor tem o homem forte amparo, e isso é refúgio para os seus filhos. O temor do Senhor é fonte de vida, para evitar os laços da morte”. Provérbio 14:26,27 Jesus é nosso maior defensor contra a acusação do pecado. “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pegueis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”. I João 2:1,2

Deus havia escolhido Josué e tinha propósitos nobres para sua vida e ministério. “O Senhor, que escolheu Jerusalém, te repreenda! Não é este um tição tirado do fogo?” Se todos aqueles que estão em pecado soubessem quanto Deus os ama e tem propósitos para suas vidas, com certeza, não estariam carregando o peso da acusação e da culpa. Sobretudo, Deus amava Josué, e queria dignificá-lo, levando-o a honra de servi-lo em santidade. Para tanto, através do anjo, Ele repreendeu Satanás: “Esse aí não, nesse você não vai tocar, nem destruir, retira esta tua mão imunda, tira essa acusação, porque esse eu comprei com meu próprio sangue!” “Agora, pois, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.” Romanos 8:1 “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” Romanos 5:1

Deus te escolheu e tem projetos especiais e grandiosos para sua vida! Deus já investiu muito em tua vida, ele não vai te perder.

As vestes, na Bíblia, sempre tiveram um grande significado espiritual. Vestes brancas significam: santidade, justiça, pureza, e salvação. Vestes sujas significam: pecado, imundícia, contaminação, impureza, e perdição.

Josué tinha as vestes sujas, mas ele tinha consciência de sua culpa, sentia o peso da acusação, e sabia que só Deus poderia perdoar seu pecado e mudar suas vestes. “.Ora Josué, vestido de trajes sujos, estava em pé diante do anjo. Então falando este, ordenou aos que estavam diante dele, dizendo: Tirai-lhe estes trajes sujos. E a Josué disse: Eis que tenho feito com que passe de ti a tua iniqüidade, e te vestirei de finos trajes.”

É de Deus a iniciativa de trocar as vestes de Josué, tirar-lhe as vestes sujas, contaminadas de pecados e dar-lhe vestes limpas, brancas, santificadas por Ele. As vestes nos cobrem a nudez; nossos pecados só podem ser cobertos pelas vestes providenciadas por Deus. Romanos 4:7,8 “Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestes de vestiduras brancas, quem são e donde vieram?”. Respondi-lhe: Meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: são estes os que vêm da grande tribulação, lavaram as suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro, razão porque se acham diante do trono do Cordeiro…” Apocalipse 7:13,14 “Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e jamais falte o óleo sobre a tua cabeça”. Eclesiastes 9:8

Josué não só foi livre de seu acusador e de sua acusação, mas recebeu da parte de Deus o perdão do pecado, uma palavra profética e do quanto era especial, escolhido e amado, e do propósito nobre de Deus para sua vida e ministério.

Assim como aconteceu com Josué, Deus nos livra de nossos acusadores e nos tira as vestes sujas de pecados e nos dá vestes de santidade, afim de que possamos ministrar em Sua presença, como sacerdotes do Senhor. Tão somente deseja que nós, em humilhação e arrependimento, possamos reconhecer seu senhorio e seu amor sobre nossas vidas. “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdote real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” I Pedro 2:9