“Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e
invejas e de toda sorte de maledicências, desejai ardentemente, como
crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele,
vos seja dado crescimento para salvação” (1 Pedro 2.1,2)
Este texto fala sobre o crescimento para a salvação, fala sobre o
crescimento espiritual. E o apóstolo Pedro, usando uma figura, diz que
quando nascemos de novo, somos semelhantes a uma criança recém nascida. E
assim como essa criança precisa de alimento para se desenvolver, ele
diz que nós também precisamos de crescimento. Só que, diferente da
criança que precisa apenas do acréscimo do alimento, ele está aqui
dizendo que nós não apenas precisamos desejar o alimento, mas também que
algumas coisas na nossa vida precisam ser tiradas, alguns impedimentos
que precisam ser removidos para que então busquemos o leite e cresçamos.
E Deus tem me guiado de uma maneira muito clara a reconhecer nestes
dias que há um grande impedimento para o nosso crescimento. Há um grande
impedimento para o crescimento da igreja de uma forma coletiva, que nos
impede de provar mais a graça de Deus e esse impedimento precisa ser
arrancado da nossa vida; ele precisa ser deixado de lado, ele precisa
ser abandonado. Embora o apóstolo Pedro fale sobre vários impedimentos, o
tempo e a nossa necessidade nos leva tratar de um só deles: a
maledicência.
A palavra maledicência significa dizer mal ou falar mal.
Como crentes em Jesus, somos advertidos a abandonar esta prática:“Agora,
porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação,
maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar”. (Colossenses
3.8) “Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às autoridades;
sejam obedientes, estejam prontos para toda boa obra, não difamem a
ninguém; nem sejam altercadores, mas cordatos, dando provas de toda
cortesia, para com todos os homens.” (Tito 3.1-2)
Os crentes daquela
época não eram diferentes de nós; sabiam muito bem o que é esse
problema, de você emitir opinião, fazer julgamentos, interpretar à sua
maneira, ou levar à frente algo que alguém já te trouxe... Isto era um
problema que eles também tinham, que eles também enfrentavam, e que a
Bíblia nos exorta a tomar um posicionamento firme quanto a ele. Eu quero
falar sobre algumas coisas ligadas à maledicência e tentar te ajudar a
ver com mais clareza o quanto Deus leva a sério este assunto.
UMA QUESTÃO DE CARÁTER
Em primeiro lugar, quero afirmar para você que do ponto de vista de
Deus, deixar a maledicência é uma questão de caráter. Em 1 Timóteo 3.11,
há uma lista ali onde o apóstolo Paulo cita alguns critérios que os
líderes devem ter em suas vidas. Ele começa falando dos presbíteros e
suas esposas, depois ele fala dos diáconos e das suas esposas. E entre
estas muitas características, Paulo diz o seguinte: “da mesma sorte, as
mulheres sejam sérias, não maldizentes, temperantes e fiéis em tudo”.
Ele diz que elas não devem ser maldizentes. Ele estabelece isto como um
traço de caráter, um requisito de Deus para que alguém seja estabelecido
em uma posição de liderança. Muitas vezes, o nosso posicionamento é de
separar o que é um “pecadão” e o que é um “pecadinho”; e acabamos
tolerando algumas coisas que não deveriam ser toleradas. E não estou
falando só sobre falar mal de pessoas; muitas vezes falamos mal de uma
circunstância, falamos mal de um momento, alguns chegam a falar mal de
si mesmo. Deus me levou a um texto que mostra que esta questão de não
ter na nossa vida a maledicência é algo que Deus olha como um traço de
caráter que Ele não negocia. Veja o caso de José.
Nós não temos muitas
porções bíblicas sobre a pessoa de José, que se casou com Maria, e que
foi o pai de Jesus, mas nós sabemos que Deus precisava escolher uma
pessoa decente, honrada, que pudesse ser um exemplo e um espelho para o
Senhor Jesus na sua criação. Se fosse alguém com o caráter deturpado, se
fosse alguém cheio de desvios de comportamento, ele não seria um bom
espelho para o Senhor Jesus (E mesmo ele não sendo o pai biológico, ele
seria o espelho dentro de casa). A Bíblia não fala muito sobre a pessoa
dele, de suas virtudes, mas praticamente uma das únicas que é
mencionada, foi uma das coisas que Deus usou mais fortemente para
impactar meu coração nesse assunto. “Ora, o nascimento de Jesus Cristo
foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem
antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo. Mas José, seu
esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la
secretamente. Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em
sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas
receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito
Santo. Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele
salvará o seu povo dos pecados deles”. (Mateus 1.18-21) Quero que você
pare e pense um pouco comigo. A Bíblia diz que quando José ouve a
notícia de que Maria está grávida, eles eram noivos. A palavra desposado
significa comprometido antes do casamento. Um estava comprometido ao
outro; ele estava aguardando o casamento e como um homem de Deus, ele
espera o casamento antes de se envolver com sua mulher. Mas, de repente,
ele ouve a notícia: Maria está grávida! Sabe que não foi ele e, nunca
se ouviu falar nem antes, nem depois, de alguém ter concebido do
Espírito Santo… Então tente imaginar José cogitando, qual a
probabilidade do que possa ter acontecido. Na mente dele era uma coisa
só que se passava: Maria o tinha traído, o tinha rejeitado, tinha
quebrado a aliança antes mesmo dela ser definitivamente estabelecida. É
lógico que isto não aconteceu de fato, mas até que José recebesse um
esclarecimento de Deus, foi o que pensou. Se ele abrisse a boca dizendo
que ela estava grávida, pela lei de Moisés ela poderia até ser
apedrejada. José poderia ceder ao espírito vingativo, ao rancor, ao
ciúme. Ele podia no mínimo ter defendido seu lado, mas a Bíblia diz que
José era homem justo, e porque ele era justo, não queria difama-la,
então ele intenta deixa-la secretamente. Em sua mente ele estava
dizendo: acabou. Só que preferia sair de fininho, para não complicar a
vida dela. Ela ainda estava pensando isso, quando o anjo do Senhor
apareceu a ele explicando o que estava de fato acontecendo. Agora
responda com sinceridade: você acha que José tinha motivos para falar de
Maria ou não? Na mente dele antes que ele soubesse o que aconteceu, era
esta a interpretação. Ele poderia ter se achado no direito de falar. A
maioria de nós não perderia uma chance dessas para acabar com a outra
pessoa! Ele poderia no mínimo ter buscado o direito de se explicar, mas a
Bíblia diz que havia nele um traço de caráter, que ao meu entender foi
uma das coisas que levou Deus a escolhe-lo para exercer o papel que
exerceu. Imagino Deus vasculhando a terra atrás de um homem decente para
ser exemplo ao seu Filho... e me pergunto: o que levou Deus a colocar
seus olhos em José e dizer: “é de alguém assim que Eu preciso, alguém
que tinha a oportunidade e a possibilidade de destruir a vida de alguém,
mas decide fechar os seus lábios, e diz simplesmente que se recusa a
difamar”. Difamar (ou infamar) significa espalhar má fama, falar mal.
Então, quando a Palavra de Deus está tocando em um assunto como este, eu
acredito que nós precisamos considerar e dizer: “isso é uma coisa mais
séria do que a gente normalmente acha que é”. O pecado da maledicência
tem ferido muito a Igreja do Senhor, uma vez que Deus se move muito na
unanimidade. O Novo Testamento mostra que quando havia unanimidade o
Espírito Santo vinha com tudo, mas quando a maledicência, a fofoca, o
mexerico e o diz-que-me-diz começam a correr solto no nosso meio, não há
como se manter a unidade. E quando a unidade vai embora, vai-se com ela
a grande possibilidade de estarmos debaixo de uma grande visitação de
Deus. Se nós queremos ver Deus agir, nós vamos precisar que Deus
trabalhe esse traço de caráter na nossa vida. O Senhor Jesus também foi
muito enfático no sermão do monte: “Bendizei aos que vos maldizem, orai
pelos que vos caluniam”. (Lucas 6.28)
Bendizer significa falar bem. Esta
foi a ordem do Senhor: fale bem dos que te maldizem, dos que falam mal
de você. E ore pelos que te caluniam, pelos que estão inventando
histórias sobre você. O Senhor Jesus nos advertiu a não jogar o mesmo
jogo! “Ah! mas fulano também está falando”, diriam muitos. Mas Jesus
está dizendo para você não jogar o mesmo jogo! Se alguém falou mal de
você, fale bem dele! “Ah! mas ele está me caluniando”… Então ore por
ele! A grande verdade é que quando Deus diz para não falar mal dos
outros, Ele não está pensando nos outros, Ele está pensando em você.
Porque falar mal de quem quer que seja, prejudica a você e não
necessariamente a outra pessoa. Praticar a maledicência é acionar uma
lei espiritual que vai te colocar em desvantagem, que vai te trazer
prejuízo. Então, quando Ele diz, “não fale mal”, Ele não está tentando
proteger a outra pessoa de quem você falaria, Ele está tentando proteger
você. Esta é uma ordem e é um mandamento do Senhor Jesus, e Ele espera
que nós sigamos aquilo que Ele mandou.
QUEM ESTÁ POR TRÁS
Talvez o grande problema da maledicência é quem está por trás dela. Nós
falamos em primeiro lugar sobre traço de caráter, e agora eu quero
mostrar o que está por trás dela. Quando o apóstolo Paulo estava dando
instrução sobre quais viúvas deveriam ser socorridas, faz uma afirmação
sobre o comportamento de algumas que ele não aprovava: “Além do mais,
aprendem também a viver ociosas, andando de casa em casa; e não somente
ociosas, mas ainda tagarelas e intrigantes, falando o que não devem.
Quero, portanto, que as viúvas mais novas se casem, criem filhos, sejam
boas donas de casa e não dêem ao adversário ocasião favorável de
maledicência. Pois, com efeito, já algumas se desviaram, seguindo a
Satanás”. (1 Timóteo 5.13-15) Ele diz: Timóteo, tome cuidado com as que
estão nesta posição, porque elas vão se tornar ociosas, andando de casa
em casa, falando o que não convém… E a expressão que ele usa é “algumas
já se desviaram, seguindo após Satanás”. A Bíblia está dizendo que quem
instiga maledicência é Satanás e os seus demônios, ele é quem está por
trás disto! Quando a Bíblia diz que elas se tornam intrigantes, está
chamando elas de promotoras de intrigas. Trata-se de gente que está
gerando contenda, confusão no meio do povo de Deus. E Paulo é muito
taxativo e diz: “elas estão seguindo a Satanás”! Você não pode dar outro
nome a isso. E ainda tem gente que diz: “Ah, pastor, foi só uma
falhazinha, afinal de contas eu também sou humano”. Pois é querido, os
humanos são a preferência de Satanás, para disseminar a semente e o mal
dele, ele escolhe pessoas como você e eu, porque ele sabe que muitas
vezes nós somos susceptíveis à instigação dele… “Ora, a língua é fogo; é
mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso
corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a
carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas
pelo inferno”. (Tiago 3.6) A Bíblia diz que nossa língua é posta em
chamas pelo inferno, ou seja, pelos poderes das trevas! Quando falamos
mal uns dos outros, estamos dando lugar ao Diabo. Não há meio termo nem
outra explicação para isto. Esta é umas das razões pelas quais mais
devemos correr deste pecado. Mas além disto, ainda há as conseqüências…
ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS
Em certa ocasião, o apóstolo Paulo comentou que algumas pessoas o
estavam acusando de ter falado algumas coisas que ele não tinha de fato
falado, e afirma: “E por que não dizemos, como alguns, caluniosamente,
afirmam que o fazemos: Pratiquemos males para que venham bens? A
condenação destes é justa”. (Romanos 3.8) Ele estava dizendo: “Eu nunca
falei isso, eles colocaram estas palavras na minha boca, e porque eles
estão me difamando, dizendo que eu disse algo (mesmo não tendo dito), a
condenação deles é justa”. O texto fala de condenação, e isto não pode
ser visto como coisa boa! E quantos de nós já não fizemos isso? Muitas
vezes ouço crentes dizendo: “fulano falou isto”! E pergunto: “você ouviu
dele”? Normalmente a resposta é: “Não! Mas ouvi de uma fonte segura”…
Então acrescento: “sim, que também ouviu de outra fonte segura, que
ouviu de outra fonte segura, e sabe-se lá quantas fontes seguras tem no
meio disto tudo”! Provavelmente você já tenha brincado de telefone sem
fio, e sabe que cada conto aumenta um ponto. Sabe, é assim que nós vamos
promovendo o mal. E eu acredito que a maioria de nós, os crentes, não
falamos mal só pelo gosto de falar mal. Não inventamos o que estamos
falando de mal; normalmente são interpretações e equívocos, mas só o
fato de estarmos espalhando, se não estamos falando o que devia, pode
nos colocar sob condenação! Além disto, a maledicência nos rouba bênçãos
de Deus.
O Salmo 140.11 diz que o maldizente não se estabelecerá na
Terra. Essa era uma das maiores promessas de Deus desde o início: “você
vai se estabelecer na terra que o Senhor Deus te dá, você vai prosperar,
você vai ter isso e aquilo”, mas o texto diz que os maldizentes não
terão esta bênção. E o pior é que isto é como uma bola de neve, quanto
mais rola, mais cresce! “Evita, igualmente, os falatórios inúteis e
profanos, pois os que deles usam passarão a impiedade ainda maior. Além
disso, a linguagem deles corrói como câncer; entre os quais se incluem
Himeneu e Fileto”. (2 Timóteo 2.16-17) A Bíblia diz que os que estão
nisto passarão a uma impiedade ainda maior. Não há como interromper esse
processo depois que você começa. A Bíblia diz que isso corrói, cresce
como câncer, são células mortas, cancerígenas, crescendo no corpo e
estragando aquilo que Deus projetou para funcionar de forma adequada.
A
Escritura nos mostra que as conseqüências são sérias, que se trata de um
pecado grave. Quando o apóstolo Paulo fala de alguns pecados que
impedem as pessoas de herdar o reino de Deus, inclui os maldizentes na
lista: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não
vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados,
nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem
maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus”. (1 Coríntios
6.9-10) Jesus também afirmou que do coração do homem procede muitos dos
pecados e incluiu a blasfêmia na lista: “Porque de dentro, do coração
dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos,
os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a
lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes
males vêm de dentro e contaminam o homem”. (Marcos 7.21-23) Blasfemar
significa falar mal, infamar. Jesus colocou a blasfêmia junto com a
prostituição, o homicídio e o furto. Mas em nossa mente tentamos
desassociar tais pecados e nos convencer que não é assim tão sério. Não
podemos negar. A Palavra de Deus nos mostra que a maledicência causa um
estrago muito grande no meio da igreja de Cristo, é por isso que nós
precisamos abandoná-la, é por isso que nós precisamos deixa-la de lado,
se queremos experimentar o que Deus prometeu e o que Ele disse que
faria, nós temos que deixar de lado o que impede o nosso crescimento e
impede o crescimento dos outros. “O homem perverso espalha contendas, e o
difamador separa os maiores amigos”. (Provérbios 16.28) Criamos tantos
problemas com a nossa língua! Se a domássemos, a maior parte deles
acabaria: “Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a
contenda”. (Provérbios 26.20) Uma das conseqüências mais graves em
nossa vida é que a maledicência abre espaço para que o diabo tenha
autoridade de ferir nossas vidas. A maledicência é uma brecha, uma
legalidade para Satanás nos ferir. Falando de Israel no deserto e que
essas coisas nos servem de exemplo, Deus diz: “Nem murmureis, como
alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor”. (1 Coríntios
10.10) Tem muito crente sendo ferido pelo diabo. Não porque a proteção
de Deus não seja eficaz, mas porque abre brechas com sua própria língua
bifurcada. Se você não tem conseguido deter os ataques do diabo contra
sua vida, sugiro re-examinar seu comportamento nesta área, pois a
probabilidade de falharmos nela é grande!
PRIVADOS DA PRESENÇA DIVINA
Quando tratava comigo nesta área, o Senhor falou ao meu coração que a
maledicência, além de fazer de nós um canal de Satanás, ainda nos rouba a
presença de Deus. “Quem, SENHOR, habitará no teu tabernáculo? Quem há
de morar no teu santo monte? O que vive com integridade, e pratica a
justiça, e, de coração, fala a verdade; o que não difama com sua língua,
não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho”. (Salmo
15.1-3) Este texto não só nos revela que para estar na presença do
Senhor precisamos vencer este pecado, como também traz um pouco mais de
luz sobre este tipo de erro. O texto fala de dois tipos de pecado da
maledicência: ativo e passivo. O que difama com a língua é o ativo, e o
passivo é o que ouve. Porque quando você ouve o maldizente (mesmo se
você não fala nada) também está pecando por cumplicidade (Lv 19.16,17).
Logo, quando emprestamos o ouvido a um maldizente estamos participando
do mesmo pecado. E isto nos priva da presença de Deus. Se você observar
Efésios 4.29 que fala sobre não entristecer o Espírito Santo, vai
perceber que o versículo anterior e o posterior retratam pecados
cometidos com a língua. Logo, se queremos uma vida cheia do Espírito, é
preciso corrigir isto. Portanto, evite a maledicência. Você faz isso de
duas formas: evitando a maledicência e também evitando o maldizente
EVITANDO FALATÓRIOS E FALADORES
“E tu, ó Timóteo, guarda o que te foi confiado, evitando os falatórios
inúteis e profanos e as contradições do saber, como falsamente lhe
chamam, pois alguns, professando-o, se desviaram da fé”. (1 Timóteo
6.20) Assim como o justo não se assenta na roda dos escarnecedores,
precisamos também cuidar para que não nos enredemos por este pecado. Mas
eu não só evito pecar com minha boca, como também evito pecar cedendo
meus ouvidos à maledicência. As Sagradas Escrituras nos ensinam a evitar
os maldizentes: “Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com
alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou
maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais”.
(1 Coríntios 5.11) Desta forma, venceremos e continuaremos a crescer no
Senhor.
| Autor: Luciano Subirá |